Semana do Microempreendedor vai até dia 20 de maio
Sebrae oferece apoio e orientação em todo o Pará, com atendimentos presenciais e virtuais
A 13ª edição da Semana do Microempreendedor Individual (MEI) iniciou nesta segunda-feira (16) e é a primeira desde o início da pandemia de covid-19. A programação segue até o dia 20 de maio em diversos pontos do estado.
Atualmente, no Pará existem 299.573 microempreendedores individuais. Desse total, 146.603 estão na Região Metropolitana de Belém (RMB). A maioria dos MEI do estado está nos segmentos de comércio varejista, cabeleireiros, confecção e restaurantes.
A microempreendedora Mari Barbosa é regularizada desde 2017 e buscou atendimento no ponto da rua João Alfredo para verificar a situação do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) dela, já que por conta de dificuldades financeiras ela acabou atrasando o pagamento de algumas parcelas do MEI.
"Esse serviço é muito proveitoso para a gente, então é bom deixar os pagamentos em dia. A gente anda muito pelo comércio e esse ponto aqui ajuda muito a gente. Vendo um pouco de tudo, só não dá pra ficar parado. É muito bom porque isso traz benefícios futuros. Se caso eu não puder trabalhar um dia, isso nos ampara enquanto autônomos. Isso traz uma segurança para a gente", afirma.
A ação é organizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e também ocorre em outros locais da Região Metropolitana de Belém, como a Estação do Empreendedor de Murinim, em Benevides, nas Salas do Empreendedor, de Mosqueiro, Ananindeua e Santa Bárbara e também no Salão Paroquial da Escola Municipal em Icoaraci. Para quem optar pelo atendimento virtual, o endereço é www.pa.sebrae.com.br, onde também estão disponíveis as inscrições para as capacitações.
Entre os serviços, é possível garantir formalização, emissão de Documento de Arrecadação do Simples Nacional, alteração e atualização de cadastros, declaração anual de faturamento, baixa de MEI e parcelamento de dívidas. A ação também conta com a parceria de instituições financeiras de crédito, como o Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal e Sicredi.
Há dois anos regularizado, Luís Ivan vende sorvetes e sucos e conta que a vida dos empreendedores paraenses só tende a melhorar com a adesão do MEI. "Estou buscando saber mais sobre os serviços, me informar sobre como me adaptar da melhor forma. Não é só ter o MEI, é entender os direitos e vantagens, como a questão da seguridade. Isso tudo é muito importante porque hoje a gente vive a mercê da própria sorte. Temos que fazer por nós mesmos. As pessoas adoecem, se acidentam com frequência. O MEI é isso, esse apoio", diz.
Na opinião da analista técnica do Sebrae, Edna Santos, a procura por serviços e capacitações impulsiona os pequenos negócios e amplia as possibilidades de quem busca maior renda. "Além disso, acredito que de todos os benefícios do MEI, o principal é a parte previdenciária. É díficil trabalhar como autônomo sem nenhum seguro. Muitos brasileiros não conseguem fazer uma reserva para emergência. Nosso papel é ajuda o MEI a ter uma boa gestão. Não é fácil, mas estamos aqui para apoiar", lembra.
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