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Mercado de eventos se expande e gera empregos diretos e indiretos em Belém

Festas movimentam setor competitivo e demandam profissionais de diversas formações

Valéria Nascimento

O ano de 2023 celebra a vida. É assim que entendem os promotores de eventos, em Belém. Eles constatam a retomada do setor com maior força, após a liberação das restrições sociais, nos anos recentes e críticos para o segmento por causa da pandemia da covid-19.

Arquiteta de formação, e profissional de eventos, em Belém, Fátima Petrola afirma: “com certeza a pandemia mostrou a necessidade maior de comemorarmos com familiares e amigos, pois o fato de termos ficado isolados aumentou a vontade de celebrarmos a vida. As festas sociais criam memórias afetivas”, diz ela. 

"Durante a pandemia, as empresas tiveram que demitir os funcionários. Muitos deles migraram para outras atividades. Portanto, muitas ainda estão ajustando seus quadros de funcionários”, comenta a arquiteta, sobre a realidade de empresas que ainda ajustam o capital econômico, indispensável para honrar os compromissos com fornecedores e contratar mão-de-obra qualificada para manter o padrão dos eventos.

Setor mobiliza profissionais de diferentes áreas

A cadeia de serviços de eventos envolve uma gama elástica de profissionais. São técnicos, pessoal de apoio e gente especialista em atividades distintas, como técnicos de som, de iluminação, artesãos, designs de projetos, decoradores, webdesigners, costureiras, cozinheiras, doceiras, fotógrafos, cerimonialistas, piloto de drone, entre outros.

Profissional experiente, Petrola considera que a programação de eventos, ou melhor, as festas familiares e empresariais voltaram ao normal, na capital paraense, o que exige estratégias dos empreendedores do setor, porque, como já dito, a pandemia congelou os encontros presenciais e essa interrupção afetou o setor.

"O estoque, que ficou parado muito tempo, por exemplo”, comenta Petrola, sobre objetos projetados e fabricados para serem usados como decoração. “As empresas precisaram fazer conservação dos produtos, isso requer tempo e recursos financeiros. Quem tinha capital saiu na frente. Mas, todas as datas comemorativas aquecem o mercado”, enfatiza Fátima otimista com os novos tempos. .

Círio e Natal são fontes de emoções

Ela comenta que por si sós, o Círio de Nazaré e o Natal, respectivamente, nos meses de outubro e dezembro, geram festas e mais festas em Belém. Muitas famílias escolhem esse período pela facilidade de trazer familiares de fora para as comemorações”, diz a arquiteta.

Sobre preços, Fátima Petrola é caterógica:não é fácil precificar uma festa”, afirma. A reportagem consultou profissionais do mercado, em Belém, e eles apontaram preços variados. Em média, o buffet, por pessoa, sai entre R$ 150 a R$ 350. Esses valores dependem do cardápio escolhido, o que inclui lagostas e outras iguarias.

A decoração varia de R$ 30 mil a R$ 200 mil, dependendo do que for usado. “Depende dos itens escolhidos, dos mobiliários, flores, cenografia etc. É muito mais complexo do que se imagina. Um evento reúne uma equipe de fornecedores e cada empresa com um quadro de funcionários. Isso precisa ser muito alinhado para que tudo dê certo".

Mas, como diz o poeta, tudo vale a pena, se a alma não é pequena. “Costumo dizer célebre da maneira que você puder, mas celebre. Celebre as emoções vividas, o amor compartilhado. Quando celebramos esses momentos isso não tem preço”, disse Fátima, referindo-se a festas familiares e mesmo a eventos sociais.

Perguntadas sobre os eventos empresariais, ela não titubeou: sabemos que todo evento é uma estratégia de marketing muito poderosa que gera grandes resultados”, opinou a arquiteta de eventos, em Belém.

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