Lojistas comemoram incremento nas vendas da Seleção Brasileira de futebol
Seja com as camisas oficiais ou personalizadas, os paraenses querem mesmo torcer uniformizados
A Copa do Mundo de Futebol começa neste domingo (20), no Catar, embora a Seleção Brasileira só faça sua estreia na próxima quinta-feira (24), em jogo contra a Sérvia. Às vésperas do início de mais um mundial, no qual o plantel canarinho poderá garantir o sexto título da história, lojistas de Belém comemoram o incremento nas vendas das camisas alusivas ao time brasileiro, sejam elas das fabricantes oficiais ou personalizadas segundo o gosto dos clientes.
A empresária Nicole Mello, proprietária de lojas em dois shoppings de Belém, conta que se preparou com antecedência para esse momento. Desde agosto, ela comercializa a coleção Copa do Mundo. “Com relação às camisas, as nossas são estilizadas, bordadas com paetês, o que atrai clientes que buscam algo mais exclusivo. Mas também há uma grande procura por outros tipos de acessórios, como bonés, tiaras, colares, brincos, bandanas, pulseiras, entre outros”, ressalta.
Já nas lojas de Eliane Aires, localizadas em Belém e Ananindeua, as camisas alusivas à seleção brasileira começaram a ser bastante procuradas já desde o mês de julho. Aliás, não só as blusas, como diferentes acessórios. “A gente começou a vender desde cedo e também começou a personalizar. Só que agora realmente o movimento está muito maior. A minha meta é vender cinco mil camisas daqui até o final da Copa, vamos ver se vai dar certo. O modelo que mais sai é o amarelo personalizado com o nome da pessoa e o número”, revela.
Segundo Eliane, empresas também têm procurado muito pelo material, além de camisas infantis e kits para casais. “As empresas normalmente querem uniforme. Mas a gente faz de tudo. Tem kit para casal, kit para namorado, body pra bebês, até roupa para o cachorro a gente está fazendo, então tudo na loja hoje precisa estar relacionado ao Brasil”, comemora.
Empresários contam com sucesso da Seleção para empolgar consumidores
José Luiz Fernandez é dono de uma loja de varejo que vende calçados e material esportivo na capital paraense. Para ele, embora já esteja havendo um aumento nas vendas, o incremento maior deverá vir à medida em que o Brasil for avançando nas fases da Copa. “Penso que devido às questões políticas, as pessoas ainda não entraram totalmente no ritmo de Copa. Acho que o interesse vai aumentar quando o torcedor começar a ver os jogos. Geralmente, após a fase de classificação se tem uma boa procura. Contudo, cada Copa é uma e, nesta, o povo brasileiro passa por uma situação não tão confortável financeiramente. Mas, a camisa oficial é sempre a mais desejada pelo torcedor brasileiro, tanto que aqui na loja, elas já terminaram, sobrando apenas algumas de tamanhos maiores”, explica.
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Na loja de José Luiz, também são disponibilizadas camisas de outras seleções e a mais procurada, depois da nacional, é a portuguesa. “Temos aqui no Pará uma colônia portuguesa interessante, mas o número de unidades vendidas, sem dúvida, é bem menor do que as da Seleção Brasileira”, completa.
O cabeleireiro Adriano Oliveira tem 25 anos e decidiu comprar uma camisa oficial da Seleção Brasileira na cor azul. Para ele, o modelo deste ano está ainda mais bonito. “Eu optei pela camisa azul porque foi a que eu achei mais bonita. Pesquisei bastante, tentei comprar pelo site da marca e não tinha disponível, até que um dia passeando pelo shopping vi em uma loja, entrei e comprei. Eu achei um pouco caro, mas como eu queria muito, fiz esse esforço”, lembra.
Adriano diz ser o tipo de torcedor que vibra junto com a Seleção, chama os amigos para assitir e sempre providencia uma comidinha para acompanhar as partidas, além de uma cerveja. “Normalmente, eu assisto todos os jogos do Brasil. Este ano, vou torcer mais ainda para que a gente consiga chegar nessa final, porque vejo que o técnico e os jogadores estão fazendo um bom trabalho, então, acredito que temos muita chance de trazer esse tão sonhado hexa”, acredita.
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