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Entenda como funciona o serviço de Pet Sitter em Belém e quais benefícios ele traz para o cliente

O serviço é uma alternativa segura para quem não quer deixar cães e gatos sem supervisão durante viagens, férias ou feriados

Paula Almeida / Especial para O Liberal

Curtir as férias, fazer um bate-volta no interior ou até mesmo enfrentar uma rotina pesada de trabalho sem se preocupar com a saúde e o bem-estar dos pets já é uma realidade para quem escolhe aderir os serviços de uma pet sitter em Belém. A profissão, que traduzida do inglês significa “babá de animais de estimação”, tem ganhado espaço por oferecer aos pets cuidados curtos ou prolongados durante a ausência dos donos.

O serviço já é bastante conhecido em outros Estados e passou a ter maior adesão na capital após a pandemia, quando muitas famílias ampliaram o número de animais em casa ou redobraram a atenção com eles. Agora, além dos tradicionais hotéis para pets, os tutores têm buscado cuidadores que atendam de forma personalizada, indo até as residências para garantir alimentação, higiene, medicação e, claro, muito carinho para os bichinhos.

Diante dessa realidade e da demanda crescente, a ocupação tem atraído cada vez mais profissionais, como por exemplo, Adriana Alves, empreendedora que atua como pet sitter há sete anos. Ela conta que decidiu entrar para a área após perceber que os animais ficavam mais confortáveis em suas casas, sem mudanças abruptas para outros ambientes, como um hotel. “Em 2018, uma cliente me pediu para cuidar de duas gatinhas dela, e aí eu comecei a fazer as visitas e percebi que para os animais era melhor, porque quando eles vinham para a minha casa eles se estressavam muito com a mudança de ambiente", disse.

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A empreendedora explica que as visitas costumam triplicar durante os feriados. “A demanda aumenta muito nos feriados e férias, tanto que é um período que eu realmente não costumo parar. Durante o ano, eu tenho, sim, aqueles clientes que estão sempre viajando, porém a demanda triplica durante os feriados e férias. Às vezes, nesse período, chego a fazer quatro visitas por dia, enquanto em um mês normal eu faria apenas uma”, conta. 

Afeto, segurança e rotina preservada 

Entre os tutores que optaram pelo serviço está a jornalista Rosana Magno, que há mais de cinco anos conta com o apoio de uma pet sitter para cuidar dos seus quatro animais de estimação. “Passamos a utilizar o serviço desde 2019, justamente porque queríamos manter os pets no ambiente deles, evitando o estresse de transporte ou hospedagem fora de casa”, relembra.

Segundo ela, a escolha trouxe benefícios não só para os animais, mas para toda a família. “O que mais nos cativou foi o carinho dela com os nossos filhotes. Desde o começo, a confiança foi fundamental. Ela sempre manda fotos, vídeos, acompanha a rotina deles, além de dar medicações quando necessário, cuidar da higiene e manter tudo organizado”, destaca.

Rosana enfatiza que a disponibilidade da pet sitter em administrar remédios para os pets também é um ponto muito positivo no serviço. “Dentre os serviços eu também gostaria de destacar a disponibilidade dela para dar remédios, além, é claro, dos passeios e da limpeza da área onde eles ficam, das vasilhas de comida, água. Sempre encontramos tudo organizado e todos bem”, finaliza.

A professora Vanessa Rocha é outra tutora que encontrou no serviço uma solução para cuidar dos seus animais. Ela é tutora do cão Thor, um golden retriever de sete anos. Vanessa conta que antes enfrentava dificuldades para viajar sem preocupações. “Eu sempre ficava insegura de deixar ele em hotel, sempre busquei um atendimento mais personalizado, foi aí que encontrei o pet sitter”, diz. 

Vanessa também destaca que, ao contrário do que muitos pensam, o serviço pode ser mais acessível do que hospedagens tradicionais, principalmente quando se tem mais de um pet. “Com dois animais, as diárias em hotel saíam muito caras. Com o serviço, conseguimos uma solução mais econômica e, ao mesmo tempo, com mais afeto e personalização”, completa.

Mercado com potencial de crescimento

A pet sitter entrevistada acredita que a profissão ainda tem muito espaço para crescer na cidade. “Eu creio que o mercado esteja crescendo, porque antigamente eu não conhecia muitas pessoas que faziam, hoje até divido as visitas com outras pessoas, porque às vezes os horários ficam muito apertados, então eu prefiro dividir a agenda”, afirma. 

Ainda tem muita gente que não conhece o serviço ou acha que ele é um luxo. Mas quando descobrem, percebem que é uma opção prática, segura e que respeita o bem-estar dos animais. Em Belém, a profissão tende a crescer nos próximos anos, acompanhando uma tendência nacional de humanização dos cuidados com os pets e de busca por alternativas mais afetivas e personalizadas para os animais de estimação.

 

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