Moraes: teste de integridade das urnas teve '100% de aprovação'

Teste-piloto foi proposto por militares, que desconfiavam da segurança

O Liberal
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O novo modelo de testagem proposto pelas Forças Armadas, com a participação de eleitores, realizado simultaneamente com o método tradicional feito nos Tribunais Regionais Eleitorais, teve "100% de aprovação", disse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse o ministro Alexandre de Moraes, na sessão desta quinta-feira (6). Na terça-feira (4), Moraes já havia dito que os testes dos dispositivos haviam sido um "sucesso total". As informações são da Agência Estado.

"Foi realizado como em todas as eleições. Todos se recordam que, em vez das 100 urnas tradicionais, realizamos em 641. E como só poderia acontecer, todas as urnas conferiram os votos dados com os votos dados em papel. Lembrando que o teste de integridade é filmado integralmente para comparar os votos em papel, que são preenchidos anteriormente, e digitados no momento do teste de integridade pelos servidores da Justiça Eleitoral", disse Moraes

Moraes voltou a repetir que o procedimento foi bem sucedido depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) colocar novamente em xeque a confiabilidade das urnas eletrônicas, mesmo que sem apresentar provas. Em transmissão ao vivo, ele disse que a apuração deste ano apresentou problemas semelhantes aos registrados na eleição de 2014. Naquele ano, porém, não foi constatada nenhuma irregularidade. O candidato Aécio Neves (PSDB) contestou o resultado após ser derrotado para a ex-presidente Dilma Rousseff, mas auditorias externas não identificaram sinais de manipulação dos resultados.

"Tivemos sucesso total no teste de integridade, com as 641 urnas, e no projeto-piloto do teste de integridade com biometria nas 58 urnas que foram testadas em 19 Estados e no Distrito Federal", afirmou Moraes na última terça-feira.

O teste de integridade consiste num procedimento filmado no qual servidores da Justiça Eleitoral digitam nas urnas eletrônicas os votos registrados em cédulas de papel preenchidas pelos partidos. O procedimento é realizado há mais de 20 anos com o objetivo de atestar que o voto do eleitor é reproduzido fielmente nas urnas. Neste ano, porém, passou a ser alvo de contestações do Ministério da Defesa.

Biometria era requisito de segurança

Os militares exigiram o uso da biometria de eleitores como uma medida necessária para evitar que servidores da Justiça Eleitoral fraudassem o procedimento ou que as urnas fossem alvos de um código malicioso na votação, como antecipou o Estadão. As duas teses nunca chegaram a ser comprovadas pelas Forças Armadas O teste a pedido da Defesa foi realizado em 58 urnas distribuídas em 19 Estados e no Distrito Federal.

"Participaram 493 voluntários. Da mesma forma, não houve nenhuma divergência. Cem por cento de aprovação do teste de integridade com biometria", disse Moraes. "Vinte anos de absoluta lisura das urnas eletrônicas, com comprovação imediata pelo teste de integridade", completou.

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