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Em preparação para as eleições, TRE-PA testa últimas urnas de Belém e Ananindeua

Cerimônia consistiu em passar dados para as urnas, como as informações das candidaturas, dos eleitores e das seções eleitorais, e depois testar e lacrar os equipamentos

Elisa Vaz

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) promoveu, neste domingo (29), o penúltimo dia de preparação das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições municipais de 2024. Foram testados os equipamentos da 72ª Zona Eleitoral, de Ananindeua, que somam 355 urnas, sendo 334 de seções e 21 de contingência; e os da 96ª Zona Eleitoral, de Belém, totalizando 292 urnas, que se dividiram entre 274 de seção e 18 de contingência. Ao todo, serão usadas no Pará 22.910 urnas. O último dia de preparação é esta segunda-feira (30), quando os equipamentos de Marituba serão submetidos a testes.

Para o presidente do TRE-PA, desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, o momento é muito importante porque é o momento final, de lacração das urnas, em que todos os testes estão sendo feitos. “Não tivemos problema nenhum e estamos comprovando que a urna é segura. Desde que tomei posse em janeiro de 2023, nós estamos organizando as eleições, preocupados para que não aconteça nenhuma intercorrência grave. Sabemos de toda a dificuldade nas cidades do Pará, mas tenho certeza de que tudo dará certo, será uma grande festa”, adiantou.

A ação deste domingo (29) consistiu em passar dados para as urnas, como as informações das candidaturas, dos eleitores e das seções eleitorais, mídias que já haviam sido geradas em outra cerimônia. O secretário de Tecnologia da Informação do TRE-PA, Felipe Brito, disse que o processo é feito em três etapas. Após a geração das mídias com os dados, o segundo passo é dispor as urnas em bancadas, o que foi feito hoje, e cada uma delas recebe uma carga com as informações. A terceira fase é fazer um teste exaustivo de todos os componentes da urna.

“Esses testes incluem os visores, tanto do terminal do mesário quanto do terminal do eleitor, todos os teclados envolvidos, as partes móveis e fixas da urna e também os bips sonoros, que são muito importantes para identificar algum eventual problema no dia da eleição. Essas urnas aqui, usadas em Belém e Ananindeua, são do modelo 2020 ou 2022, são modelos muito recentes e bastante testados, então qualquer erro que aconteça, via de regra, acontece nos testes preparatórios anteriores a esse momento”, declarou.

Diretora-geral da Corte, Nathalie Castro relatou que a preparação deste domingo (29) foi rápida e bem organizada. Após os testes, os equipamentos foram lacrados. Os lacres são assinados por representantes de partidos, juiz eleitoral e promotor eleitoral, como uma garantia de que as urnas não podem ser violadas. O sistema usado no dia da votação é único, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e distribuído a todos os TREs do país.

“É um processo que garante toda a transparência, a segurança e a credibilidade que a Justiça eleitoral tem no uso dessas urnas eletrônicas. Amanhã é o último dia de preparação, com a 78ª Zona Eleitoral, de Marituba, vamos preparar as urnas da última Zona do Pará. Todas as outras estão preparadas, prontas para seguir para os locais de votação”, destacou. Nathalie explicou ainda que as urnas de seção são as principais, enquanto as de contingência são as reservas, ou seja, que podem ser utilizadas caso as primeiras apresentem algum problema.

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