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Edmilson Rodrigues se emociona e analisa campanha: ‘tivemos pouco tempo’

Candidato à reeleição se emocionou ao falar sobre as dificuldades do mandato

Emilly Melo

O atual prefeito de Belém e candidato à reeleição Edmilson Rodrigues (Psol) se emocionou ao analisar a trajetória do seu mandato durante um encontro com apoiadores, no bairro de São Brás, em Belém, após o resultado do primeiro turno que o eliminou da disputa pela Prefeitura.


Para o candidato, a campanha não foi o suficiente para mostrar todo o trabalho desenvolvido durante o mandato, e acrescenta que o segundo seria uma oportunidade para mostrar o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos.

“A gente não conseguiu comunicar muito o que a gente fez porque as circunstâncias não são tão favoráveis. Durante a campanha, as pessoas disseram: ‘poxa, mas fez tudo isso?’. E olha que só tivemos menos de dois minutos. O segundo turno seria a uma grande oportunidade para uma vitória porque seriam tempos iguais e teríamos condição de mostrar mais, as dificuldades iniciais deste mandato e muito do que nós fizemos”, destacou.

O atual prefeito afirma que as obras realizadas ficarão como legado para a população, além de se mostrar orgulhoso pela conquista do título de território livre do analfabetismo, concedido pelo Ministério da Educação à cidade de Belém neste ano.

Agora fora da disputa, Edmilson se emocionou ao analisar a sua trajetória pessoal enquanto gestor da cidade e durante a campanha eleitoral.

“Nós adubamos o solo e até semeamos, mas não tivemos tempo para colher [...] Esse mandato foi muito triste porque a medicina diz que ninguém resiste com a perda de cinco litros de sangue e eu estou vivo. Neste ano, eu perdi um filho de 16 anos e, apesar de difícil, não teve um dia que, mesmo doente, eu não estivesse preocupado com a nossa cidade”, declarou Rodrigues.

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Ele ressaltou que não se arrepende das decisões que tomou ao longo do mandato e afirmou que a crise do lixo enfrentada por Belém teria sido uma ação de boicote provocada por opositores. “Eu tinha que fazer uma licitação e, quando fiz, tinha gente incomodada, vários agentes, inclusive políticos e empresas. A crise que já existia se aprofundou por uma ação de boicote e enfrentamos”, apontou.

Com o segundo turno disputado entre Igor Normando (MDB) e Delegado Éder Mauro (PL), Edmilson revela que deve se reunir com os partidos que estão na sua coligação para definir se irá manifestar apoio a um dos candidatos. “É da minha tradição decidir não como um projeto individual. Vamos nos reunir esta semana, talvez amanhã, para decidir qual é o caminho”, concluiu.

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