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Verão 2024: começa a busca por produtos moda praia em Belém

Tendência é que o movimento intensifique ainda mais após as festividades juninas

Gabriel da Mota

Com a proximidade das férias de julho que, em Belém, coincidem com o verão amazônico, o mercado de moda praia na cidade de Belém começa a mostrar sinais de aquecimento. Vendedores e consumidores ouvidos nesta quarta-feira (19/06) falam sobre o comércio de produtos para essa temporada, cuja tendência é de encarecimento na comparação com o verão anterior, por conta da inflação. No entanto, comprar antecipadamente pode ser uma saída para aproveitar melhores preços.

O esposo de Miraci, o carpinteiro Lucimauro Gonçalves, 52, menciona que prefere adquirir shorts e outros itens para o verão antes do pico de vendas. "Eu gosto de comprar coisa cara para passear, mas barato para trabalhar," diz Lucimauro, destacando os diferentes tipos de investimento conforme a finalidade.

No shopping da rua Conselheiro João Alfredo, a representante de uma confecção de Cabo Frio (RJ) que expõe seus produtos em Belém, Brenda Batista, 27, conta que disponibiliza uma coleção exclusiva para a região, voltada para o público feminino. "A preferência das consumidoras daqui é por cores vibrantes e estampas marajoaras," diz Brenda, que projeta um aumento de até 60% nas vendas em comparação ao ano anterior. Para o verão de 2024, a confecção carioca estabeleceu os preços únicos de: R$ 69 para cangas estilo saia; R$ 75 para saídas-vestido; R$ 79 para biquínis e R$ 89 para maiôs.

Tiana Rocha, empreendedora de 37 anos, observava um dos modelos de bíquini que a agradou para curtir as praias amazônicas no mês de julho. “Me chamou a atenção pelo fato de favorecer o corpo da mulher e pelos detalhes um pouco rústicos. Eu costumo sempre ver na internet o que está na tendência," comenta a consumidora, que revelou não gostar de repetir as roupas de banho a cada saída: para as praias de águas barrentas, ela prefere tons escuros (para não manchar); enquanto para piscinas, ela arrisca usar biquínis de cores mais claras. “Pra todos esses, eu não gasto mais de R$ 150”, finaliza.

Acessórios

Além das roupas de banho, a procura por itens para diversão também começa a aquecer. Rafael Negrão, vendedor de uma loja de variedades na rua Quinze de Novembro (entre as travessas Padre Eutíquio e Oriental do Mercado) ressalta que a demanda por boias começa a crescer logo após a temporada de Dia das Mães.

Com preços entre R$ 95 e R$ 105, Rafael observa que muitos clientes, especialmente vendedores de praia que compram no atacado para revender em Mosqueiro e Outeiro, compram antecipadamente para se preparar para a alta temporada. "A expectativa de aumento no faturamento é grande", conclui.

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