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Vendas natalinas em 2021 devem superar ano passado, aponta pesquisa da CNDL

A média de gasto por pessoa em 2021 será de R$ 122,78, enquanto que em 2020, essa variável esteve em R$ 108,78

Sérgio Chêne / O Liberal

Com o avanço da vacinação e o pleno funcionamento das atividades comerciais em todo o país, a expectativa é que 77% dos consumidores distribuam presentes este ano, num retorno ao patamar da pré-pandemia (2019). Isso é o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas. De acordo com o levantamento, estima-se que 123,7 milhões de pessoas devem ir às compras de presentes de Natal, com potencial para injetar aproximadamente R$ 68,4 bilhões na economia.

A média de gasto por pessoa em 2021 será de R $122,78, enquanto que em 2020, essa variável esteve em R $108,78. Quanto aos produtos com maior expectativa de saída no Natal de 2021, a pesquisa do CNDL aponta que 61% das pessoas, nas capitais brasileiras, vão adquirir roupas novas, 37% vão comprar brinquedos, enquanto que 36% perfumes e cosméticos, 36% calçados. Entre aqueles que não pretendem presentear no Natal, a principal justificativa é a falta de dinheiro (26%), não gostar ou não ter o costume (19%), seguido pelos que estão desempregados (16%).

Do universo pesquisado nas 27 capitais brasileiras, com base em levantamento feito em outubro passado, 77,3% pretendem presentear outras pessoas neste ano, um crescimento em relação a 2020 foi de 23%, quando nos 12 meses do ano anterior o percentual atingiu a casa dos 54,3%. Um universo de 1.415 pessoas participaram da pesquisa.

A intenção da pesquisa foi mapear a intenção de compras para presentear terceiros e a si mesmo no Natal de 2021, identificar características dos presentes (produtos, quantidade, ticket médio, pagamento, local e período de compra, etc.) e investigar fatores que influenciam as escolhas dos presentes.

Em Belém, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), Joy Colares garantiu que “haverá um crescimento nas vendas natalinas entre 15% e 20% em relação a 2020, mas isso ainda vai ficar de 10% a 15% abaixo de 2019”. Inflação alta que leva ao encarecimento da mercadoria, dólar alto que ajuda no aumento do valor dos eletroeletrônicos e taxa Selic, que devem impactar nas vendas em relação ao Natal de 2019.

Morador do bairro da Marambaia, o relações públicas Péricles Souza, de 46 anos, no Natal deste ano, já decidiu e vai presentear as duas filhas com celulares. Além delas, o profissional garantirá o presente da esposa, o que não ocorrerá com os demais familiares e amigos. “Acho que este ano o Natal vai ser com mais opções, mas com menos dinheiro disponível que ano passado. A família quer se reunir para fazer só uma troca de presentes. Antes se reunia, mas as trocas eram em várias casas de familiares, neste ano não será assim”, analisa Péricles sobre a expectativa das compras natalinas para 2021.

Há 25 anos no ramo de confecções, Eduardo Picanço, 52 anos, está otimista com as vendas em sua surf-shop. “Acredito num crescimento em torno de 15 a 20%. Com a vacinação avançando, a tendência é o povo se programar para viagens e festas em família ou amigos e com isso, as pessoas sempre compram roupas novas”, disse o empresário. Com o mesmo sentimento, a corretora e empresária Vivi Adário acredita em um Natal com mais presentes. “Sim, vou presentear minha Mãe e minha família. Sempre damos lembranças para cada um e um presente top, especial para o amigo invisível”, garantiu.

“Esse ano as vendas de fim de ano são de grandes expectativas, e de muito otimismo. Acredito que ocorra uma expansão nas vendas, uma vez que temos uma movimentação maior de pessoas nas ruas e reabertura dos locais de entretenimento, sucesso na campanha de vacinação”, opinou Thais Alves, 28, que mantém uma loja especializada plus size no bairro da Pedreira.

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