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Venda de itens de Natal cresce de 30% a 40% no comércio de Belém, segundo lojistas

Comerciantes destacam alta demanda por árvores, enfeites e iluminação, enquanto consumidores avaliam preços e opções disponíveis.

Jéssica Nascimento

O Grupo Liberal esteve no centro comercial de Belém nesta semana para acompanhar o movimento das vendas de itens natalinos e ouvir comerciantes e consumidores. Segundo lojistas, a procura por artigos de Natal como árvores, pisca-piscas e guirlandas vem aquecendo o mercado local desde outubro, resultando em um aumento expressivo nas vendas.

A gerente Alessandra Garcia, de uma loja no centro comercial, celebrou o crescimento de 30% nas vendas em relação a 2023. “Os produtos mais procurados são árvores de Natal, bolas, piscas-piscas e guirlandas. Tivemos um aumento significativo e acreditamos que ainda podemos crescer, já que muitos clientes continuam buscando itens natalinos”, afirmou. 


Alessandra destacou também a estratégia da empresa para atender à alta demanda: “Como nos antecipamos muito e compramos uma quantidade maior que no ano anterior, conseguimos garantir uma excelente negociação com os fornecedores, o que nos permite oferecer preços atraentes. Além disso, nossa reposição é constante, e sempre chegam novidades.”

Outro ponto destacado pela gerente foi a diversificação dos itens procurados. “Além dos enfeites tradicionais, como arranjos florais e utilidades para a ceia, nossos clientes estão investindo mais em itens que complementem a decoração e tragam praticidade para o Natal. Isso mostra como a data continua sendo especial para as famílias”, disse Alessandra.

Já Alessandra Fróes, gerente de vendas de uma loja no Umarizal, observou um aumento de 40% nas vendas. “Os consumidores estão achando os produtos caros, mas continuam comprando. A iluminação e os complementos para árvores, como bolas de vários tamanhos, estão entre os itens mais procurados. Algumas opções já estão esgotadas devido à grande procura em novembro”, explicou.

Entre os consumidores, as opiniões variam sobre preços e formas de compra. Mariana Cardoso, dona de casa, prefere as lojas físicas pela possibilidade de comparar valores. “Achei que os preços deram uma aumentadinha, mas estão dentro da média. No comércio, os preços são mais acessíveis do que no shopping”, observou. Já Ivana Barroso Tocantins, também dona de casa, afirmou que os preços online são mais vantajosos. “Tô achando caro na loja física. Minha pesquisa está focada tanto em lojas físicas quanto online, mas os sites oferecem itens mais baratos”, relatou.

Para a manicure Elane Nascimento, a estratégia foi reaproveitar itens de anos anteriores, apenas renovando as cores da decoração. “Já comprei mais enfeites e estou renovando as cores. Alguns preços estão bem elevados, mas com pesquisa é possível encontrar melhores opções”, disse.

 

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