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Venda de cerveja durante a Copa do Mundo está abaixo do esperado

Competição aquece venda de bebidas, mas faturamento é inferior ao de quatro anos, afirmam comerciantes

Fabrício Queiroz

As reuniões de familiares e amigos para torcer pela seleção brasileira tradicionalmente são momentos de confraternização com muito consumo de cerveja. A realização do evento esportivo animou o setor, que projeta um crescimento de 8% no volume de vendas neste ano no comparativo com o ano passado, segundo pesquisa da Euromonitor Internacional para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). Em Belém, no entanto, empresários do ramo afirmam que os jogos do Brasil na Copa do Catar 2022 ainda não tiveram grande efeito sobre o comércio de bebidas.

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Da mesma forma, o empresário Albino Vieira, que é sócio de um estabelecimento de venda de bebidas no bairro de Nazaré, conta que o faturamento atual não é comparável à última Copa. Na avaliação dele, o cenário de instabilidade econômica e política tem prejudicado o comércio, em que as vendas se aquecem somente nos dias de jogos. “Sempre no dia de jogo aumenta o fluxo de clientes tanto na porta quanto para entrega, principalmente pela maior procura por cerveja e refrigerante. Como as fases decisivas começam hoje, a gente espera que possa ter uma melhora. Se o Brasil chegar na final, vai ser melhor pra todo mundo”, afirmou.

De acordo com a pesquisa do Sindicerv, foram vendidos 14,3 bilhões de litros de cerveja no país em 2021, o que representa um aumento de 7,7% em relação a 2020. Para este ano, a estimativa é que sejam comercializados 15,4 bilhões de litros da bebida, ou seja, cerca de 8%. Com isso, o Brasil deve se consolidar como o terceiro maior fabricante do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

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