Velas e flores já estão até 36,2% mais caras para o Dia de Finados

Estudo do Dieese-PA registrou aumentos acima da inflação acumulada em um ano

Redação Integrada ORM
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A semana do Dia de Finados já registra aumento de preços das
velas, flores e também dos serviços oferecidos em floriculturas, supermercados
e nos cemitérios da Grande Belém. Segundo o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), alguns valores praticados
subiram acima da inflação acumulada no último ano, estimada em torno de 4,5%.
Para o Dia de Finados deste ano, a ser lembrado na sexta-feira (2), velas e
flores podem ser encontrados até 36,24% mais caros em relação a novembro do ano
passado.

A pesquisa foi feita entre segunda (29) e hoje (31) pela
manhã, justamente para aferir o período de maior crescimento da procura por
flores e velas, nas portas dos principais cemitérios, supermercados e também
floriculturas da Grande Belém. O estudo também avaliou os preços praticados por
serviços como reparos, limpezas e pinturas de sepulturas. O Dieese esteve em um
cemitério público (o Santa Izabel, no Guamá) e também nas principais
floriculturas da capital.

Flores

O Dieese-PA diz que os preços das flores comercializadas
podem oscilar entre R$ 3 a R$ 7, dependendo do tipo procurado. A unidade da
rosa, por exemplo, está custando em média 
R$ 5 - com um reajuste estimado de 36,24 % em relação ao mesmo período
do ano passado.

As flores tradicionais, como o sorriso de maria, os
crisântemos e o galho de monsenhor também têm tendência de preços em alta. Hoje
os preços estão variando entre R$ 3 a R$ 5.

"Infelizmente, como já vem ocorrendo nos últimos anos,
estes preços das flores verificados até hoje (31) nas portas dos cemitérios não
devem se manter até o Dia de Finados. A tendência ainda é de alta para os
preços", atesta Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese-PA.

O Dieese-PA conforma que a flores comercializadas nas floriculturas
da Grande Belém também estão mais caras em relação ao ano passado. As rosas,
por exemplo, tiveram aumentos que oscilam entre 20% a 25%. A unidade está sendo
comercializada a R$ 10 em média - entre as várias floriculturas pesquisadas, os
preços variam entre R$ 8 e R$ 10.

Já o buquê com seis rosas está sendo vendido a R$ 90 em
média, sendo encontrado com preços variando entre de R$ 80 a R$ 100. O arranjo
com 12 rosas pode ser comercializado a R$ 136,25 em média - com preços variando
entre R$ 125 e R$ 150. Já o galho de monsenhor e de margaridas pode ser
adquirido nas floriculturas com preços que variam de R$ 3 a R$ 6.

O Dieese observa que as diferenças de preços das flores são
grandes entre aquelas comercializadas nos cemitérios e as das floriculturas. A
unidade da rosa, por exemplo, que custa em média nas R$ 9,25 em  floriculturas (a mais barata custa R$ 8),
pode ser encontrada a R$ 5 na porta das necrópoles públicas. O mesmo é
verificado também na oferta dos outros tipos de flores.


Velas

A pesquisa do Dieese-PA também registrou aumentos nos preços
das velas e variações de valores entre os vários locais de venda. Os reajustes
não foram uniformes, mas em muitos casos superaram a inflação estimada para os
últimos 12 meses.

Nas portas dos cemitérios, as velas estão sendo
comercializadas com valores entre R$ 3 e R$ 6 o pacote com oito unidades,
dependendo da marca e do tamanho. Já nos supermercados os preços variam de
marcas e tamanhos das mesmas, oscilando entre R$ 2,10 a R$ 10 (oito unidades).
As velas de sete dias podem ser encontradas com valores entre R$ 4,49 e R$ 7.

























"Para fugir dos preços especulativos que ocorrem
geralmente na porta dos cemitérios no Dia de Finados, o caminho mais certo para
o consumidor é adquirir tanto as flores como velas antecipadamente",
aconselha o economista Roberto Sena, do Dieese-PA.

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Economia
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