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Vale assina novos contratos e empresa terá  90% do seu consumo vindo do mercado livre em 2025

Mineradora negociou com fornecedores no mercado livre para aumentar sua competitividade

O Liberal

A Vale ampliou os contratos com fornecedores no mercado livre e assinou acordos com duas empresas, com o objetivo de que, em 2025, cerca de 90% do gás natural consumido pelas operações da empresa no Brasil seja adquirido por meio desse modelo mais transparente e aberto.

Os contratos para abastecer a Unidade Tubarão, em Vitória (ES), foram fechados com a Origem Energia e a Eneva. A unidade é responsável por cerca de 60% do consumo de gás da Vale. Em 2022, a mineradora assinou um acordo com a mesma empresa para converter sua planta de pelotização em São Luís (MA) de óleo combustível para gás natural, o que resultou em uma redução de emissões de carbono de 28%.

Na Unidade Tubarão, operam seis plantas de produção de pelotas e uma de briquete de minério de ferro. Uma segunda planta de briquete será inaugurada no início do próximo ano.

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“Queremos fortalecer o mercado livre de gás natural, cuja evolução consideramos uma grande conquista do setor industrial do Brasil. Nosso objetivo é obter um suprimento de gás natural confiável a preços competitivos em um mercado mais aberto, dinâmico e transparente”, explica a diretora de Suprimentos Estratégicos, Mariana Rosas. “Também buscamos forma de colaborar com o setor para desenvolver o mercado desse insumo tão relevante para a nossa economia”.

O mercado livre de gás natural no Brasil permite negociações diretas com produtores, aumenta a concorrência e possibilita um ambiente de negócio mais dinâmico e eficiente. Em 2024, o percentual consumido a partir de contratos do mercado livre nas operações da Vale foi de 20%, entretanto, novos contratos devem ser fechados nas próximas semanas devido ao consumo já existente em Minas Gerais.

Diferentemente do mercado cativo, em que o cliente compra do distribuidor a um preço regulado, no mercado livre é possível negociar diretamente com o produtor, o que aumenta a concorrência no setor, além de permitir que cada cliente construa, junto ao seu fornecedor, um melhor modelo de contrato que o atenda.

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