Produtos hortis consumidos pelos paraenses estão mais caros, diz Dieese
Alguns alimentos apresentam uma variação de 27,00%
Nesta terça-feira (17), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos divulgou o novo balanço com a trajetória dos preços dos produtos hortis (hortaliças, verduras e legumes) comercializados nas feiras livres e supermercados da capital paraense.
Segundo o relatório, os reajustes superam a inflação estimada para o ano de 2021 e também dos últimos 12 meses, equivalente a 9,85% (INPC/IBGE) para o mesmo período . Os alimentos que apresentaram os maiores aumentos, nos últimos 12 meses, foram o repolho (27,95%,); beterraba (24,92%); abóbora (24,49%); batata doce rosa (22,04%); batata doce branca (10,93%) e quiabo (9,00%).
Somente nos primeiros sete meses deste ano (Jan-Jul), o preço do kg da abóbora apresentou um aumento de 21,19%, passando de R$ 3,34 para R$ 3,66, o que expressa uma variação de 1,10% apenas para o mês de junho para julho, com uma alta calculada em 5,01% (INPC/IBGE) para o período. Além do legume, no mesmo período, foi analisado o aumento do preço de hortaliças como o maço da cebolinha (6,83%); chicória (5,33%); cheiro verde ( 5,05%) e salsa (4,69%).
Entretanto, no período de de Janeiro a Julho deste ano, alguns alimentos apresentaram quedas de preços, com o destaque para a batata lavada(-23,55%), seguida da cenoura (-20,88%); batata doce rosa (-4,32%); pimentão verde (-3,74%) e da Couve (-3,31%).
No período dos últimos 12 meses, foram analisados também a trajetória de variação de preços da alface (0,89%); alfavaca (-1,01%); cariru (-4,81%); jambu (3,73%); macaxeira (1,94%); maxixe (3,99%) e pepino (-6,57%).