Preços de frutas recuam em Belém, aponta Dieese
Maior queda registrada foi do preço da melancia, que diminuiu mais de 400%
As frutas vendidas em Belém estão ficando mais baratas desde o início do verão amazônico. De acordo com levantamentos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese) em feiras livres e supermercados, os preços das frutas apresentaram recuo no mês de setembro, em relação a agosto de 2022.
No mês de setembro, houve queda no preço da melancia (406%), seguido do tangerina (2,80%), goiaba vermelha (1,07%), abacaxi (0,76%), acerola (0,63%), maracujá (0,61%), laranja pera (0,40%), e abacate (0,24%). O presidente da Associação Paraense de Supermercados, Jorge Portugal, afirma que a redução já tem feito a diferença nas compras de consumidores finais e tende a melhorar.
“Sabemos que as frutas são produtos importantes na cesta básica e depende muito das condições climáticas. No momento, essas condições do Brasil estão dentro da normalidade e com certeza com a redução do custo do frete, isso veio a impactar na redução dos preços, chegando nos supermercados”, explica Jorge Portugal.
Na comparação com preços praticados de janeiro a setembro, alguns produtos tiveram queda acumulada, com destaque para o abacate (27,29%), goiaba vermelha (12,66%) e abacaxi (3,43%).
O diretor técnico da Central de Abastecimento do Pará (Ceasa), Lucas Aristóteles, esclareceu o que tem causado essas reduções. “Essa queda é resultado de um conjunto de fatores. Quanto as frutas estão na safra, elas ficam mais baratas por causa do aumento da oferta. Então, a safra associada à redução do frete, faz com que os preços das frutas e demais itens da cesta básica sejam jogados para baixo”, conta.
“Nós, paraenses, estamos sendo beneficiados com o barateamento da tangerina, abacaxi e acerola, porque essas frutas são bastante produzidas aqui na nossa região, como em Capitão Poço, Marajó e Castanhal, respectivamente”, finaliza.
Alta acumulada
Apesar do barateamento observado na maioria das frutas, o Dieese informou que algumas tiveram alta no mesmo mês de setembro: limão (32,25%), mamão (12,60%) e banana prata (5,33%). O departamento afirma ainda que no comparativo de preços praticados de janeiro a setembro deste ano, a maioria das frutas consumidas pelos paraenses estão mais caras, em alguns casos, com reajustes acima da inflação estimada em torno de 4,50% para o mesmo período.
Nos nove primeiros meses deste ano, os maiores aumentos foram verificados nos preços das seguintes frutas: laranja pera (66,78%); melão amarelo (66,76%); melancia (54,92%); mamão (51,18%); maracujá (47,22%); acerola (42,41%); limão (37,02%); tangerina (20,91%) e da banana prata (15,15%).
Em 12 meses, a alta segue sendo destaque no preço das frutas. De acordo com o Dieese, as maiores subidas de preço foram no melão amarelo (100,32%), seguido do maracujá (63,71%); melancia (59,49%); mamão (49,89%); limão (45,41%); acerola (40,92%); laranja pera (32,18%); tangerina (31,47%), banana prata (20,04%); abacate (18,17%) e da goiaba vermelha (7,11%.
As frutas vendidas em Belém estão mais baratas neste início do verão amazônico. De acordo com levantamentos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese) em feiras livres e supermercados, os preços das frutas apresentaram recuo no mês de setembro, em relação a agosto de 2022.
No mês de setembro, houve queda no preço da melancia (406%), seguido do tangerina (2,80%), goiaba vermelha (1,07%), abacaxi (0,76%), acerola (0,63%), maracujá (0,61%), laranja pera (0,40%), e abacate (0,24%). O presidente da Associação Paraense de Supermercados, Jorge Portugal, afirma que a redução já tem feito a diferença nas compras de consumidores finais e tende a melhorar.