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Preço do pescado sobe mais de 14% em Belém, diz Dieese; veja quais espécies ficaram mais caras

Piramutaba lidera aumentos, e maioria dos pescados encarece nos mercados municipais

Gabi Gutierrez
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O preço da maioria dos pescados comercializados nos mercados municipais de Belém voltou a subir em janeiro de 2025, de acordo com um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Belém (Sedcon/PMB). O maior reajuste foi registrado na piramutaba, que encareceu R$ 1,67, subindo de R$ 11,55 em dezembro para R$ 13,22 em janeiro, um aumento de 14,46%.

Outras espécies também ficaram mais caras, como a pirapema, que subiu R$ 1,10 (+11,46%), passando de R$ 9,60 para R$ 10,70. O mapará teve alta de R$ 1,11 (+7,39%), indo de R$ 15,03 para R$ 16,14. O camurim ficou R$ 1,68 mais caro (+6,49%), saltando de R$ 25,88 para R$ 27,56. Já a tainha aumentou R$ 1,33 (+5,69%), passando de R$ 23,38 para R$ 24,71.

Por outro lado, algumas espécies tiveram queda de preço. A serra ficou R$ 2,52 mais barata (-11,96%), caindo de R$ 21,07 para R$ 18,55. A pescada branca teve redução de R$ 1,60 (-9,14%), indo de R$ 17,51 para R$ 15,91. A corvina baixou R$ 1,45 (-6,81%), passando de R$ 21,30 para R$ 19,85.

Alta deve continuar até a Páscoa

A expectativa é de que os preços continuem subindo até a Semana Santa, período de maior demanda por pescado. Segundo o supervisor técnico do Dieese-PA, Everson Costa, o cenário já era esperado.

"Esse aumento reflete uma combinação de fatores: além da alta procura no início do ano, há o impacto do defeso, que reduz a oferta de algumas espécies, e as dificuldades na captura devido às mudanças nas marés. Tudo isso eleva os custos e se reflete no preço final ao consumidor", explica.

Outro fator que influencia no encarecimento do pescado é a exportação. O Pará é um dos maiores fornecedores de pescado do Brasil, com volume anual superior a 60 mil toneladas. Com isso, parte da produção local segue para o mercado externo, reduzindo a oferta interna e impactando os preços para os consumidores paraenses.

Comparativo de preços nos últimos 12 meses

No acumulado dos últimos 12 meses, a maioria dos pescados apresentou queda de preço, mas algumas espécies ficaram mais caras. A arraia registrou a maior redução no período, com recuo de R$ 4,10 (-25,20%), seguida do xaréu, que caiu R$ 3,20 (-21,69%), e da pratiqueira, com baixa de R$ 3,75 (-18,86%).

Já entre as espécies que tiveram aumento no comparativo anual, o curimatã foi o destaque, ficando R$ 3,28 mais caro (+18,51%), passando de R$ 17,72 para R$ 21,00. O tamuatá subiu R$ 2,36 (+14,43%), indo de R$ 16,36 para R$ 18,72. O camurim teve reajuste de R$ 3,06 (+12,49%), subindo de R$ 24,50 para R$ 27,56.

Pescados que ficaram mais caros em Belém (jan/2025)

Piramutaba ➜ +14,46% (R$ 13,22)
Pirapema ➜ +11,46% (R$ 10,70)
Mapará ➜ +7,39% (R$ 16,14)
Camurim ➜ +6,49% (R$ 27,56)
Tainha ➜ +5,69% (R$ 24,71)
Bagre ➜ +5,06% (R$ 14,11)
Xaréu ➜ +4,05% (R$ 11,55)
Uritinga ➜ +3,81% (R$ 12,00)
Filhote ➜ +3,27% (R$ 33,79)
Surubim ➜ +3,07% (R$ 22,50)

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