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Preço das marmitas segue estável em Belém; confira

Mesmo com alta da cesta básica, vendedores de comida optam por não repassar aumentos para consumidores

Fabrício Queiroz

O valor mais alto de itens da cesta básica na Região Metropolitana de Belém impactou o faturamento de negócios que vendem refeições e pratos-feitos (PF’s). Apesar da elevação nos custos observada ao longo do primeiro trimestre deste ano, empreendedores que atuam no ramo dizem adotaram a estratégia de segurar os preços já praticados e abrir mão de parte do lucro para manter a clientela e continuar no mercado.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), artigos essenciais para a alimentação ficaram mais caros e tiveram reajustes acima da inflação calculada entre janeiro e março. Nesse período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 2,09%. Contudo, o aumento foi bem superior para o arroz (9,55%), a farinha de mandioca (14,14%) e o feijão (26%).

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Diante disso, ambos os empreendedores contam perderam parte do faturamento, mas ainda assim preferem não repassar os reajustes para os consumidores. O modelo de negócio de Sidney, por exemplo, é de cozinhar em casa e fazer a entrega os PF’s pelo valor de R$ 10. “Eu faço um preço mais acessível para ganhar um pouco a mais na quantidade que eu vendo, mas para ser sincero está cada vez mais difícil devido ao aumento dos produtos”, afirma.

Já Ana Menezes, que aluga um ponto comercial e tem funcionários vende refeições a partir de R$ 18. Apesar do custo mais alto, ela diz que é possível se manter no mercado por conta da base de clientes já formada. “Continua com a mesma qualidade e preço porque se for aumentar, o cliente vai sentir na hora. Uns vem pela qualidade e outros pelo valor. Eu já estou com esse valor há ano e prefiro não mexer para manter o cliente fiel”, destaca.

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