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Petróleo fecha em queda com avanço das negociações na Ucrânia e Oriente Médio em segundo plano

Pouco antes do fechamento deste texto, o Kremlin anunciou que o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias

Estadão Conteúdo

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, 18, com o avanço das negociações de paz na Ucrânia entre a Rússia e os EUA se sobrepondo às tensões no Oriente Médio.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio fechou em queda de 0,92% (US$ 0,62), a US$ 66,75 o barril, enquanto o Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,71% (US$ 0,51), a US$ 70,56 o barril.

Pouco antes do fechamento deste texto, o Kremlin anunciou que o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, atendendo a uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A decisão foi tomada durante conversa telefônica entre os dois líderes, que também discutiram uma série de medidas para alcançar a paz duradoura e melhorar as relações bilaterais.

Enquanto isso, no Oriente Médio, o ministro de Defesa israelense, Israel Katz, disse nesta terça que as forças israelenses irão intensificar os ataques na Faixa de Gaza se o grupo militante Hamas não libertar todos os reféns ainda em seu poder. Durante a madrugada, Israel lançou ataques matando mais de 400 pessoas em Gaza em meio as negociações de uma segunda fase de cessar-fogo.

Segundo Samer Hasn, da XS.com, uma possível escalada com o envolvimento do Irã poderia causar uma ruptura de longo prazo no mercado de petróleo.

No radar, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) poderão interromper a redução das restrições à produção da commodity se o Brent cair para meados dos US$ 60 por barril, de acordo com Kim Fustier, analista-chefe de petróleo e gás do HSBC na Europa.

"Acreditamos que os riscos estão assimetricamente inclinados para o lado negativo no atual regime de mercado", disse ela.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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Economia
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