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Paraenses garantem compras de fim de ano no último domingo antes do Natal

Centro comercial de Belém, Ver-o-Peso e Praça da República registram grande movimento

Camila Moreira

Os paraenses estão garantindo suas compras de Natal e Ano Novo, seja comprando os alimentos para a ceia de fim de ano, seja roupas e presentes. Na manhã deste domingo (20), o último antes do dia 25 de dezembro, o centro comercial da capital estava com as lojas abertas e bastante movimentado. Além do comércio, muitos belenenses também procuraram itens na tradicional ferinha de artesanato da Praça da República e frutas típicas da época no Ver-o-Peso.

"Eu sempre compro no Ver-o-Peso, é onde encontro uma maior variedade e, sem dúvida alguma, onde o preço é mais barato, onde dá pra barganhar com choro um desconto - isso não dá pra fazer no supermercado, por exemplo. Uma coisa ou outra que, por ventura, não tenha, dai recorro a outros lugares. Na crise maior da pandemia, parei de vir, porque sou idoso e tive mais medo de me expor, mas já voltei às minhas compras diárias e de Natal aqui", afirmou o aposentado José Maria Gomes, 77, que frequenta semanalmente a feira. "Uva sem semente no supermercado custa R$ 9, R$ 10, aqui é vendida a R$ 5, então vale a pena vir", diz ele.

Apesar do grande número de pessoas circulando pelo local, a vendedora Suelen Gomes, 33, que trabalha com frutas há mais de 10 anos no Ver-o-Peso, espera que as vendas melhorem nesta segunda e terça-feira. "O movimento tá, digamos, 50% ainda, mas certeza que vai aumentar nesta semana", ressaltou. Segundo ela, os fregueses estão procurando mais uva, maçã e morango este ano. "Tá tudo está mais caro. Mas a carestia maior é na maçã. A gente comprava a R$ 3 um pacote com seis unidades, agora o mesmo pacote tá saindo a R$ 6. Não é a gente que está aumentando, tá caro desde a Ceasa", ponderou Suelen, que começou a usar máquina de cartão para facilitar as vendas.

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