Paraenses devem gastar até R$ 300 com presentes no fim de ano, aponta pesquisa

Levantamento também identificou uma preferência pelas lojas físicas em vez das virtuais

Maycon Marte
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Os consumidores paraenses estão dispostos a desembolsar até R$ 300 para presentear amigos e familiares nas comemorações de fim de ano, segundo um levantamento da plataforma Tim Ads. Cerca de 26% dos entrevistados vão gastar de R$ 100 a R$ 300, somados aos que estão dispostos a investir a partir de R$ 50, representam quase 50%. O mesmo levantamento identificou uma preferência por compras em lojas físicas, que, de acordo com consumidores e empresários, se justifica pela praticidade e confiança no produto.

No recorte de preferência por compras presenciais, 50% dos paraenses concordam em trocar as lojas virtuais e as entregas por correios, para sair às ruas e já voltar com o produto em mãos. A consumidora Sabrina Brito, aponta algumas das vantagens em optar pela loja física. “Não há taxa de entrega, não há risco de retardo na alfândega e posso levar o produto para casa imediatamente”, afirma.

Ela também indica a vantagem de conseguir confiar no “produto em que vai investir seu dinheiro”. Isso porque pode ver, tocar e experimentar antes de gastar, assim, tendo certeza do que estará levando para casa. O contrário também já aconteceu na sua rotina, em compras virtuais.

“Muitas vezes, ao comprar pela internet, tive experiências desagradáveis. Lembro de quando pedi um brinquedo que tocava música para dar de presente, mas ele chegou sem funcionar. Além disso, ao comprar roupas online, corre-se o risco de não se adequar às minhas expectativas, pois não posso tocar ou experimentar antes”, lembra.

Esse exemplo cabe a alguns dos principais produtos cotados pelos consumidores paraenses para dar de presente nas celebrações do fim deste ano. Segundo os dados do estudo, o ranking é liderado por roupas e sapatos, com 25% do total, seguido por brinquedos (18%) e acessórios (13%). A proprietária de uma loja de calçados e bolsas em Belém, Bruna Paiva, conta que esse movimento do presencial se reflete principalmente com os calçados. “O cliente quer experimentar e ver pessoalmente o produto”, afirma.

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No ano anterior a empresária faturou uma média de R$ 290 mil com o impulsionamento das festas de fim de ano nas suas vendas. A sua expectativa é superar o valor este ano em cerca de 10%. Esse período representa um dos picos de faturamento, na comparação com os meses do restante do ano, quando os indicadores da sua loja marcam em média R$ 150 mil de faturamento.

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