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Pará registra aumento de 4,8% no varejo em agosto, aponta pesquisa

Em todo o país, o crescimento foi de 1,2% neste período

Emilly Melo

O varejo paraense registrou uma alta de 4,8% em agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2023. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (11/09), mostra uma expansão do segmento no Estado frente ao último levantamento, referente ao mês de julho, no qual foi observada uma redução de 0,1%, em comparação com o ano anterior.

De acordo com a pesquisa, os resultados positivos foram apresentados em outros 19 estados do país no comparativo anual: Roraima (12,5%), Amazonas (8,0%), Rio Grande do Sul (6,6%), Maranhão (5,9%), Amapá e Pernambuco (5,0%), Goiás (4,9%), Rio Grande do Norte (4,0%), Paraná (3,8%), Espírito Santo (3,6%), Paraíba (3,1%), Minas Gerais (2,9%), Sergipe (2,0%), Bahia (1,9%), Piauí e Alagoas (1,8%), Rio de Janeiro (1,5%), e São Paulo (1,3%) e Santa Catarina (0,4%).

Já entre os resultados negativos, sete estados apresentaram queda no comparativo ano contra ano: Rondônia (9,8%), Rio de Janeiro (1,5%), Mato Grosso (1,1%), Acre (0,6%), Tocantins e Mato Grosso do Sul (0,4%) e Ceará (0,3%). O Distrito Federal também registrou queda de 1,2%. No panorama nacional, a alta foi de 1,2%.

O estudo apresenta dados mensais da movimentação varejista no país e é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros, com o Instituto Propague. Entre os seis segmentos analisados, três registraram alta mensal, liderados por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com um crescimento de 5,1%; seguido por artigos farmacêuticos (1,3%); e tecidos, vestuários e calçados (1,1%). Em contrapartida, material de construção teve uma baixa de 1,9%; seguido de livros, jornais, revistas e papelaria (1,5%); e móveis e eletrodomésticos (0,3%).

A proprietária de uma loja de roupas de Belém, Joice Rocha, afirma que agosto costuma ser um mês de redução na movimentação. Para manter as vendas neste período, Joice conta que implementa estratégias para não reduzir o faturamento.

“Em comparação ao ano de 2023 tivemos um crescimento bem significativo, pois além do atendimento presencial, a nossa empresa, hoje, tem 50% do faturamento vindo do nosso E-commerce (site e WhatsApp), onde conseguimos direcionar de forma mais efetiva as nossas campanhas”, revela a empresária, que adianta que já prepara novas estratégias para seguir com as vendas.

Economia