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Pará chega a R$ 4,7 bilhões em investimentos acumulados em energia solar

Belém está no TOP 10 cidades com maior potência instalada de energia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos

Iury Costa*

O estado do Pará ultrapassou a marca de  1 gigawatt (GW) de potência instalada de sistemas fotovoltaicos em telhados, fachadas e pequenos terrenos, com mais de R$ 4,7 bilhões em investimentos acumulados na geração própria solar, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Conforme a pesquisa, a capital Belém está entre as 10 cidades com maior número de sistemas fotovoltaicos instalados em residências, empresas, propriedades rurais e prédios públicos.

Atualmente a geração de energia solar abastece mais de 120 mil consumidores no estado. A região possui mais de 40 mil conexões operacionais da fonte fotovoltaica, espalhadas por 143 cidades, que presentam 99,3% dos 144 municípios paraenses.

O coordenador estadual da ABSOLAR no Pará, Daniel Sobrinho, afirma que a energia solar é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil.

“Como muitos estados da região Norte do país ainda dependem dos combustíveis fósseis, mais caros e poluentes, para suprimento de eletricidade dos cidadãos e do setor produtivo, o crescimento da energia solar no Pará tem sido fundamental para melhorar a qualidade energia elétrica no território paraense, garantindo mais segurança, autonomia e independência aos consumidores a partir de uma fonte limpa e renovável”, comenta.

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Segundo o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade e protagonismo internacional do Brasil, além de aliviar o orçamento das famílias e ampliar a competitividade dos setores produtivos brasileiros.

“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento do País. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, na universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz para Todos, bem como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras prioridades da sociedade brasileira”, conclui Sauaia.

*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política e Economia)

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