Órgãos intensificam ações de rastreabilidade do pescado
Adepará e outras instituições se reuniram para discutir as ações sobre o monitoramento do pescado
Durante a audiência pública realizada na tarde da última segunda-feira (20), a Doença de Haff, ou popularmente conhecida como “doença da urina preta”, foi a pauta principal da reunião organizada pela Câmara Municipal de Capanema e contou com a presença de representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e de outros órgãos.
A Adepará e outros órgãos e Instituições estão participando do Grupo de Trabalho Estadual para tratativas da Doença de Haff. E, a ocasião foi uma oportunidade para orientação sobre o agronegócio pesqueiro, que deve respeitar a cadeia do frio durante a despesca e comércio do produto.
A gerente do PESOA, Lettiere Lima, informou sobre a atuação da Agência em relação à doença de Haff. “A Adepará está intensificando as ações de monitoramento e controle do trânsito agropecuário no Estado, principalmente na região do Tapajós, que representa a principal porta de entrada da produção pesqueira do Estado Amazonas. Também, a Agência vem intensificando as ações de rastreabilidade do pescado nos frigoríficos que possuem Serviço de Inspeção Estadual – SIE”, pontuou.
Além disso, os órgãos de fiscalização ressaltam que é importante sempre conhecer a origem do pescado, que precisa ser oriundo de um frigorífico com Serviço de Inspeção (Municipal, Estadual, Federal e Equivalentes). “No entanto, quando adquirido de feiras e mercados deve-se observar as características organolépticas do pescado: escamas firmes resistentes e brilhantes, pele úmida e bem aderida, olhos brilhando com cores vivas e ocupando toda a cavidade ocular, brânquias vermelhas, musculatura firme, cheiro característico e o peixe deve estar mantido sob refrigeração”, explicou a gerente.
Durante a reunião, a gerente do PESOA também relatou que a Agência de Defesa atua nos cultivos de pescado, excluindo-se os pescados de “vida livre”, conforme a Portaria Nº 1018 de 03/05/2018 – ADEPARÁ que institui o Programa Estadual de Sanidade dos Organismos Aquáticos (PESOA).
Entre os presentes na reunião estavam todos os representantes da Câmara Municipal, Secretaria Municipal de Comunicação, Vigilância Sanitária Municipal, pescadores, e demais segmentos da cadeia produtiva do pescado municipal. Além da gerente do Programa Estadual de Sanidade dos Organismos Aquáticos (PESOA), Lettiere Lima representando a Adepará e representantes da gerência Regional de Capanema e da Unidade Local de Sanidade Animal/Capanema.
Fiscalização
Também estiveram em pauta as ferramentas de manutenção e promoção da Saúde Pública como a Guia de Trânsito Animal (GTA), que formaliza e atesta a origem e destino da carga animal e/ou seus subprodutos.
A ação de fiscalização e inspeção faz parte do trabalho realizado periodicamente pela Agência, que reflete diretamente no crescimento agropecuário do Pará e no interesse de grandes produtores de grãos, carnes, leite, ovos e pescado.
Para ter a garantia de que um produto foi fabricado em estabelecimento registrado e em boas condições, o consumidor pode conferir os selos de inspeção impressos no rótulo da embalagem; são eles: Serviço de Inspeção Municipal (SIM); Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Adepará; Registro Artesanal da Adepará; Serviço de Inspeção Federal (SIF); Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi).