Lojistas do centro comercial de Belém ainda esperam incremento nas compras de brinquedos
Para os comerciantes, consumidores devem procurar o comércio com mais intensidade nesta quinta e sexta-feira
Quem trabalha com a venda de brinquedos no centro comercial de Belém ainda espera que o movimento aqueça nos dois últimos dias antes do Natal. Para alguns lojistas, os consumidores ainda não estão no frenesi das compras, cenário que deve mudar nesta quinta (22) e sexta-feira (23). Muitos confessam que não manterão o horário das lojas estendido, como anunciado pelo Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), principalmente, por não se sentirem seguros.
Para o empresário Robledo Martins, dono de uma loja de brinquedos localizada na rua Treze de Maio, embora a procura ainda não esteja do jeito que os lojistas gostariam, é importante se preparar para a demanda. Ele diz que o forte do seu negócio sempre foram os brinquedos e que, para garantir o estoque de final de ano, vai abastecendo durante o ano todo. “Eu trabalho o ano todo fazendo estoque, para que, ao chegar no Natal, a gente consiga fazer bons negócios. Mas, neste ano, acredito que só vamos ter aquela alavancada de movimento nesta quinta e sexta. No sábado, serão apenas uns poucos retardatários”, destaca.
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O empresário também acredita que houve sim um aumento de preços nos produtos em relação ao ano passado, situação também relatada por alguns consumidores. “Nós tivemos algumas dificuldades com fornecedores neste ano, devido à falta de matéria-prima, mas eu como mantenho estoque, estou conseguindo suprir a demanda. Os preços são bem variados, temos brinquedos aqui no valor de R$ 3 até as bicicletas e carros de passeio, que podem custar até mil reais. Tem, portanto, para vários públicos, aquele que revende, o que compra para fazer campanhas de doação e aqueles que querem apenas levar presentes para a família”, completa.
Segundo Robledo, entre os itens mais procurados pelos consumidores estão patinetes, barraquinhas infantis (tipo de camping), variados tipos de carrinhos, entre outros. “A maior procura nesse período, sem dúvida, é do pessoal que faz campanha de doação para crianças carentes. Nesse caso, os brinquedos preferidos variam de três a quinze reais. Já para as famílias, depende do gosto da criança e do bolso de quem está comprando”, assegura, completando que não pretende estender o horário de funcionamento da loja, por medo. “Nós não temos segurança depois das dezoito horas, então, fica muito complicado continuar com as portas abertas. Normalmente, a gente fecha às dezoito e fica em trabalho interno, organizando para o outro dia, até, no máximo, umas 20 horas”, relata.
A atendente Tércia Costa, de 35 anos, aproveitou a tarde desta quarta-feira (21) para pesquisar os preços de brinquedos para seis crianças da família. A maioria quer ganhar carrinhos de controle remoto. “O preço está um pouquinho salgado. Mas pesquisando a gente encontra preços mais acessíveis, como encontrei aqui nesta loja. Em outros lugares, achei esses carrinhos nos valores de 100 a 120 reais. Aqui, tem até de 50 reais. Então, vai dar pra levar pra todo mundo. São meus sobrinhos, na faixa etária de um a três anos. No ano passado, acho que os preços estavam um pouco mais leves, agora vejo que deu uma aumentada”, avaliou.
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