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Haddad: Galípolo é pessoa tecnicamente preparada para trazer inflação à meta com inteligência

Haddad disse que confia que o Banco Central olhará para os dados e conduzirá a inflação para a meta com inteligência

Estadao Conteudo
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 20, que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, é uma pessoa séria e tecnicamente preparada para a função, que é trazer a inflação para a meta com inteligência. A declaração foi realizada em entrevista à Globonews. Haddad foi questionado sobre uma declaração feita por ele mesmo no período da manhã, dizendo que não esperava que Galípolo desse um "cavalo de pau" na gestão da autoridade monetária.

"O Galípolo é uma pessoa muito séria. Na minha opinião, é uma pessoa não só tecnicamente preparada, mas eu acredito que ele é uma pessoa psicologicamente preparada para o cargo, porque não é um cargo simples. É um cargo que recebe muita pressão de todas as forças sociais do País", disse o ministro da Fazenda.

Haddad afirmou que, com base em entrevistas e declarações anteriores de Galípolo, era sabido que ele cumpre as guidances e que o BC havia contratado, ainda em 2024, três altas da Selic, encerrando este ciclo na reunião de março, o que foi cumprido pela nova diretoria.

"Galípolo tem um compromisso com a coerência das medidas do BC para cumprir o seu mandato, qual seja, trazer a inflação para a meta. Esse é um compromisso do Galípolo, com inteligência. Há várias formas de fazer isso, e tem a forma mais inteligente de fazer isso, porque, se fosse uma coisa que fosse resolvida por um algoritmo, não precisava nem de diretor. Você rodava o algoritmo e aplicava a fórmula na reunião, não precisava de diretor", declarou o ministro.

Haddad disse que confia que o Banco Central olhará para os dados e conduzirá a inflação para a meta com inteligência. "O BC tem que olhar para a expectativa, sim, o modelo do BC considera as expectativas para a tomada de decisão. Mas ele tem que olhar também para os fundamentos da economia, é uma combinação. Por isso que tem uma arte no Banco Central, não é uma ciência exata. O que eu confio que vai acontecer é que o Banco Central vai olhar para todas essas variáveis, sabe que tem um mandato a cumprir, sabe que tem que trazer a inflação para a meta e vai fazer isso da maneira mais inteligente possível", comentou.

O ministro criticou algumas projeções de economistas, como quando estimaram que o dólar ultrapassaria a barreira dos R$ 7 após o estresse no câmbio no final de 2024. "É curioso, e a vida é assim: ninguém cobra esses economistas sobre a barbeiragem da previsão. Mas se o governo tivesse dito uma coisa dessa, para o lado contrário, ele ia estar sendo cobrado aqui", disse.

Durante a entrevista, ele voltou a repetir sobre como a transição de 2022 foi traumática, e também ponderou sobre o desafio de o governo conviver por dois anos com um presidente de Banco Central indicado em governo anterior.

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