Governo analisa novos estudos sobre horário de verão e pode fazer anúncio nesta quarta-feira (16)
Adiantamento dos relógios pode gerar economia de R$ 400 milhões
O Ministério de Minas e Energia deve anunciar nesta quarta-feira (16) a decisão sobre se o governo vai adotar o horário de verão em 2024. Segundo integrantes do governo, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) irá divulgar novos estudos sobre a disponibilidade de energia para os consumidores e possíveis alterações nas condições hidrológicas. O Pará ficou fora dos últimos horários de verão até a extinção em 2019.
O operador do sistema também afirma que o adiantamento dos relógios deve contribuir para uma economia de R$ 400 milhões por ano.
O ministro de Minas e Energia já havia dito anteriormente que o horário de verão só voltaria se fosse “imprescindível”. “Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso”, disse o ministro em entrevista a jornalistas.
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Economia de R$ 400 milhões
Um estudo do ONS indica que a implementação do horário de verão em 2024 for adotada, até 2026 a economia total pode ser de até R$ 1,8 bilhão por ano.
A proposta de ressuscitar o horário de verão se baseia em parte na economia de energia, mas principalmente no melhor aproveitamento da energia solar, reduzindo a necessidade de acionamento das termelétricas, que são mais caras e poluentes.
Isso se justifica pelo fato de que a geração de energia eólica ocorre principalmente de madrugada e pela manhã, enquanto a solar acontece durante o dia. Ao ajustar os relógios, os padrões de consumo se alinham melhor com os períodos de maior geração dessas fontes mais econômicas.
A sociedade fica dividida em relação à medida, tendo os que reclamam de acordar mais cedo, mudar a rotina, mas há quem prefira uma hora a mais de luz do sol, depois do trabalho, para passeios e atividades.
*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política e Economia)
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