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Frutas da estação são opção para se refrescar no verão amazônico; saiba quais estão na safra

Abacaxi e tangerina estão entre as mais procuradas

Kamila Murakami

Com temperaturas que chegam a marcar 34º em Belém, a população belenense tem buscado diferentes maneiras para enfrentar o calor do verão amazônico. Para combater os riscos de desidratação - além da água mineral e da água de coco - os sucos produzidos a partir das frutas naturais são algumas das opções para se manter refrescado. No auge da safra, melancia, abacaxi e tangerina estão entre os frutos mais procurados pelos consumidores.


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Carla conta que o ideal é sempre pesquisar o preço das frutas para encontrar as melhores ofertas. A autônoma também deu uma dica de como consumir o fruto gelado. “Tu vens aqui no Ver-O-Peso, compra um abacaxi bem docinho, corta tudo e coloca em um saquinho tipo picolé. Depois é só colocar no freezer e, quando estiver com calor, leva para o quarto e mata a sede com a própria fruta”, ensina.

De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA) divulgados em junho de 2024, o preço da laranja teve um reajuste de 20,45% em relação ao mesmo período do ano passado. Devido à alta, na feira os vendedores contam que os consumidores estão optando por substituir a fruta pela tangerina.

O feirante Lucivaldo Silva, 54 anos, trabalha no Mercado do Ver-O-Peso há mais de 40 anos. Ele conta que a safra da tangerina já está quase no fim, mas a procura pela fruta não para. “Está saindo muito, bastante, até porque ela é mais barata que a laranja, então a preferência é por ela. Agora ‘tá’ saindo 15 por R$5 reais, basicamente o mesmo preço do ano passado”, disse ele.

Ainda conforme o levantamento do Dieese/PA, realizado em feiras e supermercados da Região Metropolitana de Belém, outras frutas normalmente utilizadas na fabricação de sucos também registraram um aumento significativo. Dentre elas estão o abacaxi (30,56%); a goiaba vermelha (23,86%); a acerola (10,83%); o maracujá; e a melancia (6,58%).

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