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Entenda a diferença entre um carro seminovo e usado

Classificações tornaram-se usuais entre vendedores e consumidores no momento das vendas

Emilly Melo

Na hora de comprar um carro, a maioria dos consumidores levam em consideração o custo-benefício do automóvel, se o modelo investido vai compensar financeiramente, especificidades técnicas, preferências pessoais, entre outros pontos.

Por uma questão de finanças pessoais, no entanto, muitas pessoas deixam de comprar os veículos novos e optam por um veículo que já tenha saído da concessionária. Devido à alta desvalorização dos automóveis, o preço de um carro cai entre 10% e 15% logo no primeiro ano após deixar a loja de veículos.

Para tornar dinâmico o processo de comercialização, os vendedores popularizaram duas classificações para carros que já deixaram as concessionárias: seminovos e usados.

Na maior parte dos casos, entende-se por um veículo seminovo aquele que foi fabricado recentemente, geralmente em até dois ou três anos, e com baixa quilometragem. Já o usado se refere a um carro que já tenha sido lançado há mais tempo e tenha uma quilometragem rodada maior.

Apesar do senso comum, não há uma classificação oficial para distinguir carros, mesmo que muitas pessoas acreditem que aqueles com até 3 anos de uso são seminovos, enquanto os que foram produzidos há 4 anos ou mais são usados.

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A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), representante do segmento de lojistas multimarcas de veículos seminovos e usados, criou três subdivisões para diferenciar os carros usados, sendo os termos “usados jovens, maduros e velhinho".

De acordo com a classificação do órgão, os usados jovens possuem de quatro a oito anos de fabricação, enquanto que os maduros possuem nove a 12 anos e os velhinhos têm 13 ou mais anos.

Mauro Cleber, coordenador de uma feira de revendas de carros seminovos, afirma que existem empresas especializadas em vistorias de veículos, para garantir que o comprador faça a aquisição de um produto em bom estado.

“Hoje, o cliente contrata ou pede para a loja contratar uma vistoria cautelar e saberá se o carro teve sinistro, a procedência, terá um raio-x completo. Tem empresas especializadas em realizar a vistoria cautelar para dar garantia em vários itens de um carro seminovo. Ou seja, seminovo se tornou uma boa opção como o primeiro carro, carro para trabalhar, carro para passear, neste momento de muitas incertezas econômicas”, explica Cleber.

Economia