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Em Belém, especialistas debatem exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial

Ampep promove até esta quinta-feira evento para falar sobre produção de energia na Amazônia

Elisa Vaz

A exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial brasileira, que inclui o Amapá, atravessa o Pará e se estende até o Rio Grande do Norte, é o tema principal do ciclo de debates “A produção de energia na Amazônia”, promovido pela Associação do Ministério Público do Estado do Pará (Ampep), em Belém. Nesta quarta-feira (27), o primeiro dia da programação contou com palestras de especialistas da área. O evento ocorre no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, com o tema “A Margem Equatorial (petróleo e gás) e outras fontes renováveis”.

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Na avaliação do especialista, a exploração estudada seria um “divisor de águas” para o Estado paraense, que iria na mesma direção de outras Unidades Federativas (UFs) que já investiram em energia. No entanto, Antônio acredita que a indústria paraense não esteja preparada para atuar nas atividades de petróleo e gás; é possível fazer essa preparação, segundo ele, mas com investimento e apoio do poder público.

Programação

Pela tarde, houve um debate sobre “Inserção econômica e jurídico-institucional da Amazônia”, com o professor Mário Ribeiro, doutor em economia pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (FEA/USP), e uma palestra magna de encerramento sobre “A importância do Licenciamento Ambiental”, com Itagyba Alvarenga Neto, da Coordenação-Geral de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Marinhos e Costeiros (CGMac) da Diretoria de Licenciamento Ambiental (Dilic) do Ibama.

Nesta quinta-feira (28), a programação continua a partir das 8h30, com discussões sobre os impactos do pré-sal nos municípios costeiros fluminenses, transição energética, impactos de grandes projetos nos direitos humanos e ambientais, a luta por garantia dos direitos humanos dos povos da Amazônia, impactos socioambientais e a necessidade de consulta prévia, mineração transnacional e conflitos socioambientais na Amazônia e as perspectivas da Margem Equatorial, entre outros temas. As rodas de conversa contam com pesquisadores, representantes do Ministério Público e comunidades regionais. O ciclo é gratuito e aberto ao público. As inscrições online estão encerradas, mas podem ser feitas presencialmente, no local do evento.

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