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Atendimento ao público no INSS segue normal em Belém e Ananindeua, apesar da greve no país

Segundo o órgão informou à reportagem, no Estado do Pará, foram registradas apenas nove adesões ao movimento grevista

Elisa Vaz e Wellyda Farias

O atendimento ao público no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Belém está normal, mesmo com a deflagração de greve nesta terça-feira (16) em todo o país. Entre as reivindicações da categoria estão recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho. A reportagem do Grupo Liberal percorreu alguns pontos da capital paraense na manhã desta quarta-feira (17) e notou que os correntistas estavam sendo atendidos normalmente. O que o órgão informa é que apenas nove servidores aderiram ao movimento grevista em todo o Pará.


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“Foi tudo resolvido. Somos de Barcarena e viemos para Belém. Disseram que estava em greve, mas fomos atendidos. Eu cheguei bem cedo, o meu horário era 11h e cheguei aqui pouco depois das 9h, por causa da viagem. Em 15 minutos fomos atendidas, foi ótimo, rapidinho. Mesmo com a greve, está tudo normal”, comentou.

O aposentado Marinho de Souza, de 85 anos, também esteve em uma agência do INSS na manhã desta quarta-feira (17) e foi atendido rapidamente. Ele foi até o local para pegar o extrato de uma dívida que possui. “Foi rapidinho, eu entrei e agora já estou saindo, demorou uns cinco minutos. Nem estava sabendo dessa greve, não fazia nada. Está tudo normal, não tinha ninguém, fui chegando, entrando e sendo atendido, agora estou indo embora”.

Serviço está normal em Ananindeua

Em uma agência de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB), o atendimento também estava funcionando normalmente. O aposentado Herculano Farias, de 75 anos, contou ao Grupo Liberal que sua aposentadoria estava tendo um desconto de valores e ele foi até a instituição pedir o cancelamento. Com uma hora de espera, conseguiu resolver seu problema.

Já a copeira hospitalar Léia Monteiro, de 46 anos, foi atendida em 20 minutos, mas estava insatisfeita com o serviço. Ela disse que está afastada do trabalho desde maio e tenta um auxílio-doença por incapacidade, mas esta já foi a quarta vez que a trabalhadora foi até o local. “Resolvi parcialmente, mas o INSS não está me dando suporte, me deram apenas cinco dias de auxílio-doença desde maio, agora tenho que entrar com recurso pelo aplicativo e esperar pelo sistema agora”, contou.

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