MENU

BUSCA

Dólar fechou em alta nesta terça-feira (3) pelo terceiro dia seguido

Moeda norte-americana encerrou o dia com variação de 1,75%, vendida a R$ 5,4520, na maior cotação de fechamento desde 22 de julho

O Liberal

Pelo terceiro dia seguido, o dólar fechou em alta nesta terça-feira (3), com investidores atentos a falas do novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio a preocupações sobre a saúde das contas públicas. As informações são do G1.

VEJA MAIS:

Cotação do dólar hoje: qual o valor do dólar para real nesta terça-feira (03/01)
Moeda americana chegou ao patamar de R$ 5,35. A baixa foi de 0,22%

A moeda norte-americana encerrou o dia na maior cotação de fechamento desde 22 de julho, com alta de 1,75%, vendida a R$ 5,4520 – naquela época, a cotação ficou em R$ 5,4977. Com o resultado desta terça, o dólar acumula alta de 3,3% no ano.

No dia anterior, Fernando Haddad afirmou que buscará "harmonização" entre a política fiscal (contas públicas) e monetária (definição de juros pelo Banco Central). Também afirmou que o Ministério da Economia enviará, no primeiro semestre, proposta de uma nova âncora fiscal para as contas públicas, substituindo o teto de gastos.

VEJA MAIS:

Haddad discursa pela primeira vez como ministro e diz que quer nova regra fiscal
Proposta deve ser apresentada pelo governo federal ainda no primeiro semestre de 2023

Haddad fala em democratizar acesso ao crédito com responsabilidade
Ministro da Fazenda assumiu cargo nesta segunda-feira 92), em cerimônia no CCBB

Entre as medidas já anunciadas pelo governo está a prorrogação da desoneração dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis, além da prorrogação do valor de R$ 600 do Bolsa Família e a revogação da privatização de estatais.

Algumas declarações e ações do novo governo repercutiram de forma negativa nos últimos dias, como a menção de Lula ao teto de gastos em seu discurso de posse - o presidente chamou o mecanismo de "estupidez" e disse que seria revogado.

Já o anúncio da prorrogação da isenção de impostos federais sobre os combustíveis e a determinação do novo presidente de revogar os processos de privatização de oito estatais, entre elas os Correios, também foram mal recebidos pelo mercado, segundo o G1.

Economia