Dólar fechou em alta nesta terça-feira (3) pelo terceiro dia seguido
Moeda norte-americana encerrou o dia com variação de 1,75%, vendida a R$ 5,4520, na maior cotação de fechamento desde 22 de julho
Pelo terceiro dia seguido, o dólar fechou em alta nesta terça-feira (3), com investidores atentos a falas do novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio a preocupações sobre a saúde das contas públicas. As informações são do G1.
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A moeda norte-americana encerrou o dia na maior cotação de fechamento desde 22 de julho, com alta de 1,75%, vendida a R$ 5,4520 – naquela época, a cotação ficou em R$ 5,4977. Com o resultado desta terça, o dólar acumula alta de 3,3% no ano.
No dia anterior, Fernando Haddad afirmou que buscará "harmonização" entre a política fiscal (contas públicas) e monetária (definição de juros pelo Banco Central). Também afirmou que o Ministério da Economia enviará, no primeiro semestre, proposta de uma nova âncora fiscal para as contas públicas, substituindo o teto de gastos.
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Entre as medidas já anunciadas pelo governo está a prorrogação da desoneração dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis, além da prorrogação do valor de R$ 600 do Bolsa Família e a revogação da privatização de estatais.
Algumas declarações e ações do novo governo repercutiram de forma negativa nos últimos dias, como a menção de Lula ao teto de gastos em seu discurso de posse - o presidente chamou o mecanismo de "estupidez" e disse que seria revogado.
Já o anúncio da prorrogação da isenção de impostos federais sobre os combustíveis e a determinação do novo presidente de revogar os processos de privatização de oito estatais, entre elas os Correios, também foram mal recebidos pelo mercado, segundo o G1.