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Diálogos Hidroviáveis debate Ferrogrão e Pedral do Lourenço

Evento é realizado em Belém e conta com a presença de representantes de órgãos governamentais para falar sobre o desenvolvimento amazônico

Camila Azevedo

A construção do Ferrogrão - via férrea que pretende ligar o porto de Miritituba, no Pará, ao município de Sinop, no Mato Grosso - e o Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins, foram alguns dos temas de destaque durante o “Diálogos Hidroviáveis”, evento realizado em Belém, que começou nesta quinta-feira (24) e vai até amanhã (25). O encontro reúne órgãos governamentais e da sociedade para debater sobre temas que estão em evidência na região amazônica e no Brasil, a partir dos avanços que a COP 30 tratá ao contexto local.

Os portos da Amazônia, a sustentabilidade do modelo de transporte hidroviário e os desafios e oportunidades do transporte de passageiros também foram abordados. Além disso, as palestras visaram a compreensão dos desafios que a região tem dentro de um contexto de mudanças climáticas e a construção de políticas e estratégias que possam impulsionar a navegação sustentável, aprimorar a infraestrutura de transporte de forma alinhada a COP e as demandas da sociedade.

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O palestrante do debate que falou sobre o Pedral e a navegação no rio Tocantins, local em que as rochas estão situadas, foi o diretor de infraestruturas aquaviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Erick Moura. Ele ressaltou que a questão ambiental envolvida no assunto foi tratada com responsabilidade, “prezando pela legalidade, sustentabilidade, respeito às comunidades locais e ao meio ambiente", buscando destravar as obras.

“Então, isso tudo foi tocado de uma forma otimista, no sentido de conciliar todas as demandas da melhor maneira possível e que nós vamos estar à disposição para ouvir todos os participantes e dizer que a gente internamente, junto com o Ibama, junto com a área ambiental do próprio DNIT e outras áreas aí do próprio governo. Nós tivemos uma discussão muito positiva, no sentido de destravar o empreendimento respeitando a questão ambiental”, completou Erick.

A solução encontrada pelos participantes foi o diálogo, porém, com o diferencial “da agilidade, para não perder as janelas de oportunidade, as janelas hidrológicas, pesquisas ambientais e uma comunicação direta com os técnicos dos setores”. “Para que a gente não fique naquela troca de mensagens e informações por meio de expedientes que acabam atrasando o desenvolvimento do trabalho”, finalizou o representante do DNIT.

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