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Culinária paraense é por si só uma atração turística em Belém

Mercado ainda não está aquecido como antes da pandemia, mas já dá sinais de recuperação

Eduardo Laviano
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Maniçoba, tacacá, vatapá, pato no tucupi. São tantas as comidas típicas que representam Belém que comer todas elas para comemorar o aniversário da cidade seria praticamente impossível.

A culinária local só cresce em destaque internacional e hoje representa uma fatia importante do mercado de restaurantes da cidade, que atualmente possui 2.868 empreendimentos do ramo devidamente registrados, segundo a Secretaria Municipal de Finanças.

Luciana White é uma dessas empreendedoras que apostam nos temperos amazônicos para fazer a economia girar na capital paraense. Ela vem de uma longa tradição de mulheres craques na cozinha e ainda criança já ajudava a mãe, que vendia comidas típicas também.

Hoje, ela comanda um restaurante especializado nas iguarias paraenses localizado no Parque do Utinga. 

"A gastronomia do Pará é falada mundialmente. Às vezes até vira discussão, crítica na internet, mas isso leva nossa culinária para fora e desperta muita curiosidade de quem vem para cá. Lido muito com turistas no restaurante e também quando faço eventos sazonais. O kibe de maniçoba as pessoas ficam doidas, por exemplo. Claro que há quem não goste. Já o tacacá é um dos que é mais bem aceito, quase todos amam. Nossa culinária tem muita importância para fazer uma propaganda positiva de Belém, pois muita gente vem atrás da culinária, desde a castanha até o peixe, bem como a maniçoba. Isso faz muita diferença. Vamos em outras cidades e não notamos culinárias tão específicas e que despertem desejo", avalia ela, que desde 2012 trabalha com gastronomia. 

White lembra que os desafios impostos pela pandemia de covid-19 a obrigaram a se reinventar nos anos de 2020 e 2021, já que o Parque ficou fechado por mais de sete meses e é a única fonte de renda dela, quando ela precisou vender quentinhas em casa.

A procura ainda não está como antes, segundo a empreendedora, mas ela está otimista para um 2022 melhor para ela e os seis colaboradores que emprega.

Se depender da analista de sistemas Lorena Ataíde, os restaurantes de comida típica paraense estarão sempre faturando alto. Entre idas e vindas de Santa Catarina, onde fica a matriz da empresa onde ela trabalha, Lorena faz questão de comer todos os dias fora quando está em Belém visitando a família.

"Não é exagero. Se passo sete dias aqui, como os sete dias fora e sempre uma coisa diferente. É algo que não vivo sem. E faço todo mundo que vem visitar comer também. Para mim é um orgulho ouvir de algum amigo de fora que amou a maniçoba, que quer mais, que nunca comeu nada igual. É a celebração máxima da nossa cultura", afirma. 

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