MENU

BUSCA

Coquetel de conselheiros do Lide Pará debate relações comerciais com a China

O evento serviu como uma preparação essencial para o encontro do próximo dia 11 entre Lide Pará e Lide China, onde as conversas deverão se aprofundar, buscando benefícios mútuos para ambas as regiões.

O Liberal

Na tarde desta segunda-feira (27) o Grupo Lide Pará realizou um coquetel para seus conselheiros no escritório Xerfan Advocacia, em Belém. O principal tema discutido foi o fortalecimento das relações comerciais entre Pará e China, uma espécie de preparação para o encontro entre Lide Pará e Lide China, que ocorrerá no próximo dia 11.

O coquetel reuniu importantes lideranças empresariais, que compartilharam expectativas positivas e discutiram estratégias para estreitar os laços comerciais com o mercado chinês. Os empresários paraenses demonstraram grande entusiasmo e otimismo sobre as oportunidades que esta parceria pode trazer para a economia da região em diversos segmentos.

VEJA MAIS

50 anos

O encontro entre o Lide Pará e o Lide China acontece numa época emblemática entre os países. Neste ano Brasil e China completam cinco décadas de relações diplomáticas no auge de seu comércio bilateral. Em 2023, o país asiático, que é o maior parceiro comercial da América do Sul, tornou-se o primeiro a comprar mais de US$ 100 bilhões em produtos brasileiros em um ano (US$ 104,3 bilhões), respondendo por 30,7% de nossas exportações e 52% do superávit recorde da balança brasileira no período (de US$ 98,8 bilhões). Manteve também sua larga liderança como fornecedor de produtos manufaturados, com 22,1% das nossas importações.

O Pará, devido à sua riqueza em recursos naturais e o crescimento do interesse internacional em fazer negócios com o estado, desempenha um papel crucial nessa relação. Produtos como minério de ferro, gado e soja são os principais itens exportados para o mercado chinês.

Roberto Xerfan JR, vice-presidente executivo do Lide Pará, enfatizou a relevância estratégica do Pará nas negociações comerciais. "O Pará possui uma posição geográfica e recursos que o tornam um parceiro ideal para a China. Queremos aproveitar essa vantagem para trazer mais desenvolvimento econômico para o estado", comentou Xerfan.

Patrícia Bueno, diretora comercial da Mercúrio Alimentos, compartilhou sua visão sobre as oportunidades para o setor alimentício. "Hoje a China é um mercado de extrema relevância para o Brasil, estamos falando de um mercado de 1,4 bilhão de habitantes e com uma demanda cada vez maior de produtos", disse Bueno, enfatizando a expectativa do setor para, pelo menos, duplicar as exportações de carne bovina.

“No início deste ano tivemos habilitação de mais de 30 plantas frigoríficas, entre bovinos, aves e suínos, que foram habilitados em exportar para a China. Isso mostra a cooperação entre os países e a alta demanda. Nós habilitamos mais uma planta aqui no Pará e esperamos dobrar o número de exportações na empresa”, disse Bueno.

Economia