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Caixa empresta 90% da verba para habitação em 2024 e eleva entrada de 20% para 30%

Banco está mais rigoroso na concessão de crédito

Iury Costa*

A Caixa Econômica Federal está aumentando as condições dos empréstimos habitacionais para a classe média. A cota de financiamento foi reduzida de 80% para 70%, como consequência, a entrada necessária subiu para 30%. A taxa média de juros das operações é de cerca de 10% ao ano.

Por outro lado, o banco está focando em imóveis de menor valor e tornando a análise de risco mais rigorosa para a concessão de crédito para imóveis de maior custo.

Os fundos da poupança integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), que financia imóveis de até R$ 1,5 milhão, com juros limitados a 12% ao ano.

Com três meses restantes para o fim do ano, a Caixa Econômica Federal quase atingiu a meta de contratações de R$ 70 bilhões para 2024. Até setembro foram liberados R$ 63,5 bilhões, o que significa que, em nove meses, o banco utilizou cerca de 90% do total disponível.

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Com a alta demanda, a Caixa, que lidera o crédito imobiliário com 70% do mercado, está gerenciando os contratos para evitar a suspensão das operações. No entanto, nas agências, há relatos de contratos com financiamentos ainda não liberados.

O banco disse em nota que busca alternativas para atender a demanda:

"Informamos que a Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado".

 

*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política e Economia)

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