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Busca por flores aquece mercado para o Dia dos Namorados; confira o preço dos buquês

Apaixonados deixam as encomendas para a última hora

Maycon Marte
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Uma das datas mais importantes para o mercado de flores na capital paraense, o Dia dos Namorados, representa em média a venda de 600 pacotes de flores em uma das lojas tradicionais da cidade. No ramo de flores há 27 anos, Maria Torres, relata que na sua experiência, os namorados sempre deixam as encomendas e pedidos para cima da hora. Para este ano a expectativa de vendas é ainda maior, isso porque a data não caiu em um fim de semana, quando os casais viajam e tomam mais tempo para si.

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Com a variedade de tamanhos, formatos e quantidade de rosas ou adereços, arranjos e buquês variam muito de preço. Em uma floricultura na capital, os produtos podem ser encontrados entre R$ 15, para apenas uma rosa com embalagem simples e R$ 230, para buquês e arranjos mais elaborados com mais flores, ursos de pelúcia, chocolate e até bolsas. 

Embora a campeã de vendas siga sendo as rosas vermelhas tradicionais, os namorados estão apostando em novos produtos e flores, como esclarece a proprietária da floricultura Maria Torres. “Nesse período do Dia dos Namorados, além das rosas, sai muito o ursinho, também o arranjo, esse balão personalizado e a orquídea também, que sempre sai”, explica. Segunda ela, as encomendas de arranjos maiores, com 300 rosas, também surpreendem nesse período, embora sejam pedidos com menos frequência.

Valores

De acordo com a última pesquisa realizada em maio deste ano, pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no período do Dia das Mães, o buquê com 6 rosas custava R$ 151, enquanto o de 12 rosas saia por R$ 221. No levantamento com base no catálogo de produtos em uma floricultura de Belém, neste Dia dos Namorados, o produto com 6 rosas pode ser encontrado por R$ 165 e o de 12 por R$ 270. Um aumento de em média 9% sobre o buquê menor e de 22% para o maior.

Expectativas altas

“A expectativa é para o dia em si, porque o namorado deixa tudo para a última hora”, explica a florista Jani Mendes, que já soma 25 anos de experiência no mercado. A profissional explica que as vendas sempre saltam na transição entre a véspera e o dia da comemoração, movimento que se repete todos os anos. Mendes aposta em manter a estimativa de 600 vendas nesse período, mas destaca que sente a movimentação deste ano maior que a dos anos anteriores e projeta extrapolar este número.

Para ela, a demanda superior se justifica graças ao momento em que a data comemorativa caiu. “Geralmente quando o Dia dos Namorados cai em um dia de semana a nossa demanda é maior, porque no final de semana eles viajam, mas dia de semana eles estão na escola, trabalhando”, explica. Além dos arranjos e dos buquês tradicionais, flores do campo e girassóis são muito populares entre os clientes, esclarece a florista.

A consumidora Patricia Lopes também compartilha das altas expectativas com a data e compra regularmente para o seu próprio empreendimento de cestas de café da manhã. Por enquanto, Lopes esclarece que as flores serão apenas para as cestas, mas que o forte de vendas ainda é o Dia das Mães, que descreve como o “primeiro natal”.

Inusitado

Algumas situações inusitadas também protagonizam o período, como relata a proprietária de floricultura, Maria Torres. “Tem gente que não está tão bem no relacionamento, fez alguma coisa errada e comprou um bocado de buquê e mandamos entregar. Era chegando o buquê e ela jogando o buquê fora pela janela”, relembra.

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