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Alimentação básica dos paraenses fechou o semestre quase 10% mais cara

Em junho, cesta básica apresentou alta de preço pelo terceiro mês consecutivo

Redação Integrada

Pelo terceiro mês consecutivo, a alimentação básica dos paraenses voltou a apresentar alta de preço, com reajuste de 0,11% em junho em relação ao mês de maio. No mês passado, a cesta básica custou R$ 453,87 e comprometeu na sua aquisição quase 47% do salário mínimo atual de R$ 1.045. Os dados são de pesquisa feita pelo Dieese Pará e divulgada nesta segunda-feira (6).

De acordo com o balanço, no primeiro semestre deste ano, de janeiro a junho, a alta acumulada da cesta básica foi de 9,60% contra uma inflação estimada para o mesmo período em torno 0,50%.

Em Belém, no mês passado, o arroz liderou a alta da cesta com reajuste de 5,63%, seguido do óleo de soja com aumento de 4,76%; feijão com alta de 3,06%; açúcar com reajuste de 1,42%; café com aumento de 0,60%; manteiga com alta de 0,55%; carne bovina com reajuste de 0,45% e do leite com alta de 0,21%. Também em junho, alguns produtos apresentaram recuos nos valores, entre eles, o tomate com queda de 2,39%, seguido da farinha de mandioca com baixa de 1,57% e a banana com queda de 0,79%.

Segundo o levantamento do Dieese Pará, o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.361,61, sendo necessário, portanto, aproximadamente 1,3 salários mínimos para garantir os itens.

A pesquisa traz ainda que, na capital paraense, no mês passado, para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador paraense comprometeu 46,95% do salário mínimo e teve que trabalhar 95 horas e 33 minutos das 220 horas previstas em Lei.

Balanço – De acordo com a Tomada de Preços Especial da Cesta Básica de Alimentos, em junho, das 17 capitais pesquisadas, dez apresentaram quedas de preços e em sete houve aumento.

Economia