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Agro paraense manifesta apoio à resposta da CNA contra o Grupo Carrefour

Empresa adotará medidas junto a UE contra o grupo Carrefour

Iury Costa*

O Sistema Faepa/Senar/Sindicatos/Núcleos/Fundepec divulgou nota pública nesta quarta-feira (27) em apoio à Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que anunciou a adoção de medidas junto à União Europeia contra o Grupo Carrefour e outras empresas francesas.

As ações são uma resposta ao anúncio de suspensão da compra de carne proveniente do Mercosul, decisão baseada em críticas relacionadas à produção agropecuária na região.

A CNA, em defesa dos produtores rurais brasileiros, considerou a posição do Carrefour como infundada e prejudicial à reputação da cadeia produtiva da carne no Brasil, principal exportador mundial do produto. No comunicado, a entidade ressaltou a importância de preservar a imagem do setor, que é um dos principais pilares da economia nacional e internacional.

No contexto estadual, o Pará se destaca como o segundo maior produtor de carne bovina do Brasil, maior exportador de boi vivo e autossuficiente na produção de carne. Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará  (Faepa), aproximadamente dois terços das exportações estaduais são provenientes do setor pecuário, o que reforça a relevância da pecuária paraense no cenário global.

Na nota, o Sistema Faepa/Senar destacou o apoio ao presidente da CNA, João Martins, na busca por medidas que protejam os interesses dos produtores e garantam a credibilidade da produção brasileira de carne.

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O anúncio do Carrefour ocorre em um momento de crescente escrutínio sobre a produção agropecuária nos países do Mercosul, especialmente em relação às questões ambientais e práticas sustentáveis. O setor agropecuário paraense, no entanto, defende que os processos produtivos locais seguem padrões internacionais de qualidade e que o embargo é injustificado.

A CNA ainda não detalhou quais medidas serão apresentadas à União Europeia, mas afirma que está em contato com as autoridades brasileiras e representantes do setor para alinhar uma estratégia conjunta.

 

*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política e Economia)

 

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