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Francisca da Conceição Pinheiro quer encontrar com familiares do Maranhão

Nascida em Forteleza dos Nogueiras (MA), a mulher veio para o Pará na infância e quer encontrar com parentes da terra natal

Gabriel Bentes
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Francisca da Conceição Pinheiro, de 49 anos, mora no município de Soure, na Ilha do Marajó, no norte do Pará, e está em busca de familiares que deixou no Maranhão. Pescadora, a mulher não tem contato com nenhum parente e gostaria de encontrá-los para reatar laços familiares. Antes de ser registrada pelo padrastro Amaranto Ernesto Pinheiro, seu nome era Francisca Esmeraldina da Conceição, nome pelo qual era conhecida na região.

Nascida no município de Fortaleza dos Nogueiras (MA), ela veio para o Pará com a mãe durante a infância, aos oito anos de idade, com a ajuda de um homem.

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Ao chegar no destino, a família não conhecia ninguém e contavam apenas com uma sacola de roupas. A falecida mãe, Maria Raimunda da Conceição, dizia que os parentes dela moravam no Piauí, e Francisca nunca chegou a conhecê-los. Maria Raimunda teria um irmão chamado Expedito.

Antes de chegar ao Pará, o pai Valdemar Osório da Silva levou com ele a irmã mais velha de Francisca, que se chama Morasina Maria da Conceição, atualmente com 50 anos.

image Fotografia antiga de Francisca e a mãe Maria Raimunda (Foto/Arquivo Pessoal)

Segundo Francisca, ao fazer uma parada na viagem no município de Imperatriz (MA), a mãe encontrou com atual mulher, na época, de Valdemar, que estava com Morasina. Ela diz também que tem outros irmãos por parte de pai.

Atualmente, Francisca tem cinco filhos e reside temporariamente em Belém para tratamento psicológico, mas voltará em breve para Soure. 

Sentimento de esperança

"É uma emoção muito grande, uma ansiedade muito grande de reencontrar, é uma felicidade, uma esperança de encontrar a minha família, de encontrar pelo menos uma ou duas pessoas, para eu não me sentir tão só. Não têm coisa melhor que o aconchego da família. O meu bem mais precioso que eu tinha era minha mãe que já se foi", disse Francisca.

Emocionada, Francisca diz que sentiria muito bem se encontrasse com algum parente. "Eu ia ficar muito feliz se encontrasse um deles, eu já ia me sentir muito bem, muito feliz mesmo", sonhou a pescadora.

(*Gabriel Bentes, estagiário sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)

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