CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

O que é 'teste captcha'? Mecanismo diferencia robôs de humanos; veja a origem e como funciona

Um dos primeiros testes para diferenciar computadores de humanos foi criado por Alan Turing, em 1950

Rafael Lédo
fonte

O CAPTCHA é uma das formas encontradas pelos desenvolvedores e programadores de sites para que robôs não se passem por humanos e possam atingir a segurança do ambiente virtual. O método mais comum é o reCAPTCHA, em que o teste consiste em clicar numa caixa de diálogo escrita "eu não sou um robô".

Acontece que o clique em si não tem importância, o que vale mesmo é como o usuário faz para movimentar o mouse e chegar até a caixinha. No caso de um computador, ele levaria a seta apenas com movimentos em linha reta, enquanto os humanos realizam o caminho com movimentos mais orgânicos e naturais.

VEJA MAIS

image Como deixar o travesseiro branco? Veja técnica para lavar e os benefícios da limpeza
Limpar os travesseiros é essencial para ter uma boa noite de sono; saiba mais

image Quer aumentar o pênis? Urologista dá 'uma mãozinha' e indica 3 formas; veja!
Especialista afirma que é possível aumentar o pênis e indica as melhores formas. Se estás precisando, aproveita!

image Garoto 'eletrizado' em parquinho é comparado a Supla; entenda a cena que viralizou
Vídeo que mostra energia contagiante de criança gera debates sobre infância, exposição digital e até curiosidade sobre seu visual 'arrepiado'

O que é e como surgiu o CAPTCHA?

A sigla CAPTCHA é uma abreviação para "Completely Automated Public Turing Test to Tell Computers and Humans Apart (em Português: “teste público de Turing completamente automatizado para distinguir computadores e pessoas”), em que Alan Turing é considerado por muitos como o pai da computação e desenvolvedor de um dos algoritmos que mudaram o rumo da história da humanidade, programado durante a Segunda Guerra Mundial.

Na versão de 1950, as pessoas que tinham que fazer a distinção se estavam interagindo com um humano ou com uma máquina. Hoje em dia, são as plataformas virtuais que precisam fazer essa diferenciação.

O site que disponibiliza o CAPTCHA, na verdade, está monitorando os movimentos antes do clique, em que chegar até a caixinha é o diferencial entre você e um robô.

Até hoje é um dos métodos mais eficazes para diferenciar bots de humanos. Ele foi desenvolvido pelo Google, em 2014 e é baseado apenas no comportamento do usuário na plataforma.

Mas no início dos anos 2000, era comum as pessoas se depararem com letras e números distorcidos, em que apenas humanos poderiam resolver o "desafio". Acontece que houve avanços na computação, principalmente com desenvolvimento de programas e aplicativos com técnicas de visão computacional que passaram a identificar e reconhecer as imagens, fazendo com que máquinas também resolvessem o problema. Essa versão do teste deixou de ser utilizada, pois as imagens ficaram difíceis até para os humanos.

Uma versão mais atualizada foi lançada em 2018, em que nem é necessário utilizar a caixinha de imagem ou com a frase "Eu não sou um robô", pois o site monitora e analisa todos os movimentos realizados na página por meio do reCAPTCHA v3. Assim, ele já vai determinar se você é ou não um robô.

Situação hipotética

Uma suposta pessoa tenta fazer login com usuário e senha, mas tenta centenas de vezes até acertar a combinação. Ela publica milhares de reviews e comentários dos produtos. Neste caso, é provável se tratar de um robô.

É diferente de um humano que acessa a plataforma, verificar várias abas e categorias do site, escolhe um produto, compara os preços e características, então realiza a compra. Se trata de uma pessoa cautelosa ou até mesmo indecisa, mas não tem um comportamento robótico e não natural.

Nessa situação, o recCAPTCHA avalia e atribui nota para cada interação do usuário, que vai indicar se ela é mais ou menos suspeita. Caso ele identifique como "comportamento estranho", é provável que o site peça alguma outra forma de ação, como a autenticação em dois fatores. Assim, o site poderá se proteger contra ataques cibernéticos.

Clique aqui se você não é um robô.

(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de Oliberal.com)

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Curiosidades
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!