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Transa mais quem faz musculação, corrida ou crossfit? Veja qual a melhor atividade para o sexo

Saiba como a prática de atividades físicas pode impactar diretamente no desejo sexual

Luciana Carvalho
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Crossfit, corrida ou musculação? Qual exercício ajuda mais a levar ao ápice do prazer sexual? Qual atividade pode proporcionar um melhor desempenho sexual? A dúvida que viralizou nas redes sociais é real. Sabemos que a prática de atividades físicas impacta diretamente a libido, mas o tipo e a intensidade do treino podem influenciar de maneira diferente no desejo sexual? Veja:

Como o exercício físico afeta a libido?

A atividade física melhora a circulação sanguínea, reduz o estresse e estimula a produção de hormônios, como a testosterona, essencial para a libido. No entanto, o excesso de exercício pode levar ao aumento do cortisol (hormônio do estresse), que reduz os níveis hormonais sexuais e prejudica o desejo.

A musculação tem um impacto direto na produção de testosterona, hormônio essencial para a libido e o bem-estar sexual. Além disso, melhora o condicionamento físico e a autoestima.

"A musculação aumenta os níveis de testosterona e reduz o cortisol, hormônio do estresse que pode inibir a produção de hormônios sexuais", explica Fabiene Bernardes Castro Vale, presidente da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da Febrasgo.

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Outro benefício é o fortalecimento do assoalho pélvico, fundamental para a função erétil e o controle da ejaculação nos homens.

O estudo Physical Activity and Female Sexual Dysfunction (2021) mostra que mulheres que praticam musculação regularmente apresentam melhor desejo sexual e menor incidência de disfunções sexuais, principalmente devido à melhora da autoestima e ao efeito positivo da testosterona.

Já a corrida, embora benéfica, não tem o mesmo impacto direto que a musculação tem na testosterona e na libido. A corrida e outros exercícios aeróbicos promovem a circulação sanguínea, reduzem o estresse e estimulam a liberação de endorfinas, favorecendo o desejo sexual. No entanto, treinos excessivos podem ter o efeito contrário.

"Exercícios aeróbicos melhoram a circulação sanguínea, favorecendo a excitação sexual. Além disso, aumentam a produção de neurotransmissores como endorfinas e dopamina, que reduzem o estresse e a ansiedade", diz Vale.

Porém, treinos intensivos, comuns em atletas profissionais, podem elevar o cortisol e comprometer a produção de hormônios sexuais, reduzindo a libido.

Crossfit e treinos intensos: Cuidado com o exagero

Exercícios de alta intensidade, como o crossfit, podem prejudicar a libido quando praticados sem controle, segundo o estudo Physical Activity and Female Sexual Dysfunction, de 2021. O excesso de esforço aumenta o cortisol, que inibe a produção de testosterona, levando à fadiga e queda do desejo sexual.

O overtraining pode causar desequilíbrio hormonal, fadiga crônica e queda na função sexual. Além disso, uma baixa ingestão calórica prejudica a produção de hormônios essenciais para a libido.

Como encontrar o equilíbrio nas atividades físicas?

Para manter o desejo sexual saudável, é essencial equilibrar treino, descanso e alimentação.

Frequência cardíaca: A zona ideal para benefícios hormonais está entre 50-70% da frequência cardíaca máxima. Frequências acima desse limite por longos períodos podem elevar o cortisol.

Tempo de atividade: Estudos indicam que até 6 horas de exercício por semana são benéficas, enquanto quantidades superiores podem prejudicar a libido.

Sinais do corpo: Se houver fadiga extrema, insônia e queda da libido, é um sinal de que o treino está ultrapassando o limite ideal.

Uma pesquisa publicada na "Medicine and Science in Sports and Exercise" mostrou que homens que treinavam entre 4 e 10 horas semanais mantinham uma libido normal ou alta. Já aqueles que ultrapassavam 10 horas por semana, especialmente em treinos intensos, apresentavam queda na libido.

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