Mulheres farão mais sexo com robôs do que com homens a partir deste ano, prevê especialista
Inteligência Artificial terá papel fundamental para que robôs satisfaçam as pessoas no momento do prazer
A questão da utilização da tecnologia é uma problemática em várias áreas de vida, que pode passar pela substituição de postos de trabalho e chegar até nos relacionamentos. O ano de 2025 pode ser marcado pelo avanço da tecnologia nos relacionamentos amorosos, segundo o Dr. Ian Pearson, que afirma que este ano a sociedade "começará a ver algumas formas de sexo com robôs aparecendo em lares de alta renda e muito ricos". O especialista tem PhD em física e matemática e tem uma porcentagem alta de acerto nas suas previsões, em que atinge uma marca de 85% de eficiência.
Ele afirma que até 2025 as mulheres podem ultrapassar os homens em relação a adotar robôs sexuais, em que isso fica por conta da "facilidade" em relação aos corpos femininos do que os corpos masculinos, como acontece com os vibradores, como indica o especialista. Além disso, ele completa: "Agora a vibrante indústria de brinquedos sexuais não faz apenas dispositivos autônomos, mas dispositivos teledildônicos que trazem toda a diversão e funcionalidade da computação e das redes para o sexo também".
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O que é "Teledildônica"?
O conceito foi formulado em 1975, que é um termo técnico para brinquedos sexuais mecânicos que podem ser utilizados de forma remota, como por meio da internet ou bluetooth.
Assim, o parceiro ou a parceira não precisam estar no mesmo compartimento para que a relação aconteça, bastando estarem conectados por um celular, por exemplo.
Pesquisas apontam que 63% das mulheres já utilizaram ou gostariam de usar brinquedos sexuais. Dentre essas mulheres, 40% afirmaram que a realidade virtual seria uma forma de tornar o sexo mais divertido e prazeroso.
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Mercado de sexbots, o que é?
Robôs da empresa Realbotix são construídos com semelhanças humanas e servem para relação sexual com humanos de verdade. Eles podem custar mais de US$ 15 mil (cerca de R$ 92 mil) e é comum imaginar que a maioria dos clientes sejam do sexo masculino. Até certo ponto isto é verdade, mas os especialistas apontam que há uma nova tendência, pois as mulheres estão diminuindo esta diferença, em que há uma predominância pelo equilíbrio. Esse movimento é confirmado por algumas pesquisas realizadas pelo ramo da indústria.
"Acho que são os homens que devem se preocupar. É inteiramente possível que robôs possam superá-los", afirma a matemática e cientista de dados formada em harvard, Dra. Cathy O'Neil.
Os dados da pesquisa de 2024 da Bedbible apontam que apenas 17,4% das pessoas que participaram do questionamento já utilizaram robô para fazer sexo. A divisão pelos sexos ficou da seguinte forma:
- Homens: 17,8%
- Mulheres: 16,5%
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Com o desenvolvimento e o aprimoramento de tecnologias de comunicação, o especialista afirmou em 2015 que até 2030 a maioria das pessoas terá tido alguma forma de sexo virtual. Isto é em função da natureza do trabalho que a sociedade tem realizado, além de adotarem o relacionamento à distância, conforme ele relatou em estudo encomendado pelo setor varejista de brinquedos adultos do Reino Unido.
"Alguns podem usar apenas VR direto sem os brinquedos sexuais como parte disso", disse Dr. Pearson em ainda em 2015. "Até 2035, os brinquedos estão mais bem desenvolvidos e a maioria das pessoas estará bem acostumada com sexo em VR até lá, então terão adquirido uma coleção de brinquedos sexuais que interagem com VR", completou.
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Além disso, ele afirma que: "Muitas pessoas ainda terão reservas sobre sexo com robôs", mas que até 2050 as pessoas estarão mais acostumadas e algumas ideias em relação ao sexo terão gradativamente sumido.
Inteligência Artificial e o prazer
Para haver um real avanço na utilização de robôs para o sexo, é preciso que haja melhorias nos robôs existentes, em que os avanços tecnológicos vão ajudar a construir uma relação confortável entre consumidores e os dispositivos tecnológicos sexuais ao longo dessas décadas. Nesse sentido, a inteligência artificial tem papel fundamental, segundo o Dr. Pearson: "à medida que a IA [Inteligência Artificial] e o comportamento mecânico e sua sensação melhoram, e eles começam a se tornar amigos com fortes laços emocionais".
No seu relatório de 2015, o Dr. Ivan Pearson afirmou que: "Você pode teoricamente comprar robôs agora. Eles não são muito bons. Eles realmente ficam muito aquém de um robô sexual adequado. É um mercado pequeno hoje e será um mercado pequeno em 2025".
(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de Oliberal.com)
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