Jovem paraense usa app de namoro para apresentar Belém aos turistas; entenda
Muito além de paquerar pessoas, aplicativos também podem ser utilizados para outros fins, como no caso de jovem paraense; confira

Os aplicativos de relacionamento ainda são uma alternativa bastante popular e comum para quem deseja conhecer pessoas novas, na maioria das vezes, com o objetivo de paqueras e relacionamentos casuais. Mas esse não é o objetivo da estudante paraense Natasha*, que usa o aplicativo para algo bem curioso: indicar lugares para passear em Belém.
Natasha tem 28 anos, é designer de moda e bastante adepta do uso de aplicativos desde o ano de 2022. Entre diversas exclusões e reativações do perfil, a jovem sempre mantinha em sua biografia o mesmo tópico: Bora passear por Belém?. Após sair em um encontro com uma turista em abril de 2024, Natasha ouviu que deveria criar alguma página ou blog para falar sobre onde passear por Belém, mas guardou a ideia.
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Entretanto, após dar muitos matches com pessoas de fora do estado e até mesmo do país, a designer resolveu que ajudaria turistas indicando locais da cidade para passearem ou curtirem
"Eu sou uma pessoa que ama Belém e acho importante falar disso. Eu cresci andando na cidade, viajando por diversos lugares de carro, barco... ia aos interiores e gostava de ouvir curiosidades. Com a COP 30 chegando, eu pensei: 'E se eu ajudasse os turistas indicando lugares e coisas na cidade para ele fazer?'. Foi assim que conheci algumas pessoas" , relata a jovem.
A designer de moda explica que ter conhecimento de idiomas foi essencial para que seu 'plano' desse certo: "Acho que saber idiomas é fundamental, eu falo inglês e espanhol e isso facilita muito, ainda mais agora perto da COP!", explica.
Natasha ainda conta como funciona a "pequena ajuda": "Na maioria das vezes, eu apenas converso e indico locais, mas já rolou de sair algumas vezes sim! Seja para beber um drink ou dar um beijinhos (risos) e claro, turistar pela cidade", detalha.
Natasha também fala que sempre prefere ir a locais públicos por questões de segurança, mas que tem a mente aberta para conhecer pessoas. "A gente tem que desmistificar a ideia dos aplicativos de relacionamento. É claro que têm muita gente mal intencionada ali, mas também tem gente legal. Minha experiência foi boa e agora conheço pessoas do Brasil todo e do mundo", complementou.
*Natasha foi o nome fictício criado para preservar a identidade a pedido da personagem.
Por Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, editora executiva de Oliberal.com
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