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Workshop vai promover as danças urbanas

Formação terá imersão nas danças urbanas e levará participantes por uma vivência artística

O Liberal

As danças urbanas se originaram nos Estados Unidos, mas rapidamente ganharam o mundo. Entre os estilos mais dançados estão o funk e o hip hop. Mas existem muitos outros. Por isso, a Casa das Artes promove entre os dias 25 e 29 deste mês um workshop voltado para o aprendizado de duas delas: a dança social e o breaking, que será orientado pela professora do Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal do Pará (UFPA), Thaysa Magalhães, mais conhecida como "bgirl" Thaysa.

Formada em Dança Urbana pela EUD-Ceará, a artista tem um currículo extenso na área. Atua como delegada do Setorial Hip Hop Belém, é membro do Grupo de Pesquisa de Danças Paraenses, coordenadora do Projeto social "Hip Hop que te move" e integrante do grupo de dança Crew das Minas".

Ela ressalta que o diferencial das danças urbanas é o fato de não terem vindo do meio acadêmico. "Elas surgiram do povo, das festas de quarteirão e apresentam diferentes estilos, conhecidos como: Funk, Locking, Popping, Breaking, Hip Hop Freestyle, House Dance, e Krump, assim como as suas subdivisões", detalha a especialista.

O objetivo do workshop é justamente ensinar e aperfeiçoar técnicas, mesmo para aqueles que nunca tiveram contato com esse estilo. "Vamos mostrar as singularidades de métodos de danças urbanas, estabelecendo um espaço de reflexão analítica e corporal. Por isso, para participar basta ter presença e disposição", garante a professora.

Como se trata de um workshop de imersão às danças urbanas, os participantes vão passar por uma vivência artística. "Eles poderão perceber como o corpo penetra e ocupa o espaço, através de técnicas de improvisação, criação e inserção de elementos que estimulam composições coreográficas diversas, sendo linkado com as danças sociais e o breaking, que neste sentido trabalham sequências de movimentos, exercitando a coordenação motora e memorização de estímulos corporais, além da percepção da estrutura cinesférica, estimulando também a criatividade", antecipa.

A professora faz questão de ressaltar todos os benefícios advindos com a dança, especialmente em um cenário de pandemia, quando as pessoas estão tentando retornar às suas atividades cotidianas.

"Passamos muito tempo sozinhos socializando apenas através de uma tela de computador ou celular. Nesse sentido, a dança tem o poder de ajudar nessa ressocialização, para que possamos ter um contato saudável através do movimento. Então esse retorno presencial, no qual o público vai ver pessoas e ainda poder ter a oportunidade de movimentar o próprio corpo parado por algum tempo, por conta da pandemia, é fundamental para saúde mental, já que dançar significa relaxar, liberar endorfina, dopamina e serotonina, hormônios que dão a sensação do prazer e, por isso, ajuda a combater o estresse, muito presente na vida das pessoas em tempos de isolamento social", diz.

Thaysa explica ainda que como as aulas de dança podem ser praticadas em grupo, desde que seguindo todos os cuidados sanitários, podem ajudar nessa ressocialização. "A dança não só trabalha o corpo, mas restabelece a saúde mental. Dançar é uma arte terapêutica", afirma.

Agende-se

Workshop Vivências em Danças Urbanas: Danças Sociais e Breaking, com a professora Thaysa Magalhães. De 25 a 29 de outubro, das 14h às 18h, na Casa das Artes. Inscrições pelo email: workshop.dancasurbanas@gmail.com

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