Taís Araújo quase recusou convite para ‘Vale Tudo’; cena do ‘vestido rasgado’ está garantida
A famosa cena protagonizada por Raquel, personagem da atriz, também irá ocorrer na versão adaptada
A primeira chamada de “Vale Tudo”, novela escolhida para celebrar os 60 anos da TV Globo, chegou para o público com muitas expectativas. Com Taís Araújo, Débora Bloch, Cauã Reymond, Paolla Oliveira, Matheus Nachtergaele, Carolina Dieckmann e Humberto Carrão, terão a missão de dar vida ao remake que está prestes a completar 40 anos.
Em coletiva de imprensa, parte do elenco, a autora Manuela Dias e o diretor artístico, Paulo Silvestrini, falaram um pouco sobre essa nova versão adaptada, que tem estreia prevista para o dia 31 de março.
“Sim teremos as cenas icônicas, teremos a rasgação de vestido, a chegada de Odete”, antecipa Manuela, ao citar as cenas marcantes da versão original que não ficarão de fora da adaptada. Um desses momentos é quando Raquel, que agora será interpretada por Taís Araújo, rasga o vestido de noiva de Maria de Fátima (Bella Campos), no dia do seu casamento, depois de ser humilhada pela filha.
Taís Araújo, que está prestes a completar 30 anos de carreira como atriz, disse recentemente que estava em busca de uma vilã e que resistiu a aceitar interpretar Raquel, até ler o primeiro capítulo do remake. Ela confessou, que já assistiu duas vezes a primeira versão da novela.
Ela chegou a pedir uma antagonista a José Luiz Villamarim, diretor de Dramaturgia da TV Globo, e quase recusou o projeto. Na primeira versão, Raquel foi interpretada por Regina Duarte. “Eu não entendi nada. Disse: ‘Nossa, pedi uma vilã, e ele me dá esta heroína’.”, relembra Taís.
Aos risos, a atriz disse que depois precisou pedir de volta o “retorno” do convite e disse que a mãe de Maria de Fátima chega cheia de imbróglios, do jeito que ela gosta: “Pensei: ‘Meu deus, não posso perder esta personagem’. Personagem bom é que tem conflito e a Raquel só tem conflito. Liguei para o Zé Luiz (Villamarim) e a Manu (Manuela Dias, autora do remake) e falei: ‘Nossa, fui muito burra. Quero fazer sim’.”
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Taís Araújo ainda pensou no momento do convite que se sentia “muito velha” para Maria de Fátima e “muito jovem” em relação ao papel da Odete. A atriz falou sobre a expectativa que a novela tem em torno da primeira versão e ainda sobre a representatividade das mulheres negras como protagonistas.
"Estamos na maior expectativa igual todo mundo. Está tão gostoso e divertido de fazer. Tem uma leveza entre nós e um desejo muito grande de contar essa história. Ninguém está aqui por acaso. Todo mundo queria muito contar essa história", disse.
Para Taís, esse novo trabalho é uma grande homenagem para as mulheres negras que estão na base da pirâmide das famílias, e que constroem esse país: "A experiência de uma mulher negra, a existência dela é muito diferente. É como o mundo encara essa mulher. Quando leio os capítulos, parece que foi escrito para uma mulher preta. Tem algo muito conhecido da gente, dessas mulheres do nosso dia a dia, muitas que estão na minha família. É a minha existência de mulher negra".