Sucesso de Manoel Carlos, 'Mulheres Apaixonadas' chega ao Globoplay

Exibida pela primeira vez na TV Globo em 2003, trama é uma crônica do cotidiano que tem como temática principal o amor

Redação Integrada do Grupo Liberal com informações da TV Globo
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Um dos grandes sucessos do autor Manoel Carlos, “Mulheres Apaixonadas”, chega ao Globoplay nesta segunda-feira, dia 10, como parte do projeto de resgate de clássicos da dramaturgia da plataforma.

Exibida pela primeira vez na TV Globo em 2003, “Mulheres Apaixonadas” é uma crônica do cotidiano que tem como temática principal o amor. A personagem principal, Helena, protagonizada por Christiane Torloni, mora no bairro nobre do Leblon, e é casada com o saxofonista Téo (Tony Ramos), que esconde um segredo: no passado, teve um filho com Fernanda (Vanessa Gerbelli).

Ele e Helena adotam o menino, sem que ela saiba da verdade. Paralelamente, inúmeras histórias vão se desenvolvendo e temas contemporâneos vão surgindo, como alcoolismo, violência contra mulher, ciúmes doentio, entre tantos outros.

image Hilda (Maria Padilha), Helena (Christiane Torloni) e Heloísa (Giulia Gam) protagonizaram Mulheres Apaixonadas (Renato Rocha Miranda/ TV Globo)

Tony Ramos fala sobre o sucesso da novela e conta passagens memoráveis durante as gravações da obra e de seu personagem, Téo. "A história é muito forte, é uma novela muito boa, que gera identificação imediata por tratar de assuntos como família, ganância, ciúmes e relapso com a vida pessoal de algumas personagens. O próprio Téo é um homem rico, muito amoroso e simpático, mas ao mesmo tempo um tanto autocentrado. Ele tinha a contradição de um homem de caráter muito agradável, mas que, ao mesmo tempo, tendia a achar que ajudando financeiramente as pessoas que precisam de sua ajuda, já resolvia o problema. Isso muda em um momento de grande dor na vida dele que o faz refletir, que é quando ele é atingido por uma bala na rua".

Assim como para o público, para Tony Ramos a cena inesquecível da novela é a morte de Vanessa Gerbeli durante uma troca de tiros na rua. "É um dos momentos que mais me lembro e com muita emoção. A cena foi gravada em dois dias em plena rua, no Leblon, e no final das gravações, quando o povo começou a bater palmas, nos prédios, nas lojas, nos restaurantes, como se fosse um teatro grego a céu aberto, foi sem dúvidas um momento de grande emoção para mim".

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