Novela mexicana ganha espaço na Globoplay
A Usurpadora, Maria do Bairro e Marimar se juntarão à fina flor da produção nacional na plataforma
Você já deve ter ouvido a expressão 'dramalhão mexicano', sobretudo por força das telenovelas feitas no México, que chegaram por aqui nos anos 1980, por iniciativa do SBT. Pois três exemplos da dramaturgia produzida pela emissora mexicana Televisa - A Usurpadora, Maria do Bairro e Marimar - se juntarão à fina flor da produção nacional: Tieta, Roque Santeiro, Vale Tudo, O Bem Amado, Caminho das Índias e Joia Rara - as duas últimas, vencedoras do Emmy Internacional de Melhor Telenovela.
Isso quebrará a barreira entre o que se convencionou a ser sinônimo de padrão de qualidade e as tramas mexicanas, consideradas inferiores - apesar de terem lugar cativo no coração dos telespectadores. As três produções entrarão até o fim do ano no catálogo da plataforma, com a mesma dublagem exibida na TV de Silvio Santos. Essa questão, aliás, é crucial no acolhimento por parte dos fãs de novelas. Qualquer mudança gera descontentamento, e pode frustrar a intenção do canal de conquistar um novo público.
Uma espécie de aquecimento para a chegada dos teledramas mexicanos foi a estreia do remake de Rubi, produzida pela Televisa em duas ocasiões, 1968 e 2004. Agora, a história da menina pobre que passa por cima dos sentimentos da melhor amiga para conquistar seu noivo cheio de dinheiro aparece em formato de série filmada em 2020, com 26 episódios e adaptação do roteirista venezuelano Leonardo Padrón. O remake integra o projeto Fábrica de Sueños, da Televisa, que pretende transformar folhetins de sucesso em séries.
De acordo com a Globoplay, que exibe o remake com exclusividade no Brasil, Rubi ficou em primeiro lugar entre as séries na primeira semana de sua exibição, superando títulos americanos como The Big Bang Theory e The Good Doctor.
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