No Limite Amazônia: desafios da floresta e do jogo começam nesta terça-feira
Reality inicia com novidades, mas com os clássicos do programa.
Nesta terça-feira (18), é dia de estreia do “No Limite Amazônia”. Com artistas e anônimos juntos, esta edição vem cheia de novidades, incluindo a final, que será como foi no ‘No Limite’ de 2000. Exibido sempre às terças e quintas, após ‘Terra e Paixão’, o reality também vai ao ar no Multishow, às quartas e sextas, sempre às 23h.
“Essa temporada para mim foi mais difícil. Eu particularmente já vivo em um ambiente onde foram as outras temporadas, que vieram com praias, dunas que é um ambiente relativamente controlado, e quando partiu essa decisão de ser na Amazônia, recebi a notícia e dei uma travada: ‘como vou me locomover no meio de uma floresta?’. Mas esse desafio não é só meu, é para a parte técnica também. É tudo muito intenso”, pontua o apresentador Fernando Fernandes.
Esta é a segunda edição que ele comanda o reality. Fernando chega com mais experiência na apresentação, mas como debutante no cenário também, ele conta que a adaptação tem ocorrido diariamente em cada gravação. "É tudo muito difícil e lindo, ao mesmo tempo que a Amazônia te encanta em tudo que ela proporciona quanto natureza, mas ela te amedronta. É No Limite o tempo inteiro. Viemos preparados achando que conhecemos alguma coisa, mas quando a gente cai para dentro dela, é uma surpresa”, disse.
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Um dos desafios do apresentador é criar seu caminho no meio da floresta com a cadeira de rodas.
O jogo começa com 15 competidores completamente diferentes entre si. Logo no início, eles são divididos em duas equipes que têm nomes de frutos típicos da região, Jenipapo e Urucum. Os famosos são: Claudio Heinrich, Mônica Carvalho, Carol Nakamura e Paulinho Vilhena. André, Pipa, Raiana, Fulý, Euclides, Greiciene, Marcus, Simoni, Guilherme, Paulinha e Amanda, são os anônimos.
“Passamos por muitos nomes, o principal critério foi a pessoa querer passar por essa experiência e chegar até a final, celebridades que estiverem dispostas a se jogar”, disse Rodrigo Giannetto, da direção geral.
Saindo do cenário de dunas e praias paradisíacas, agora o reality ganha a imensidão dos rios da Amazônia na estação das cheias, onde a água escura reflete o céu como um espelho. Um visual alucinante de florestas submersas, igapós e igarapés. Nesta edição, o reality traz para o jogo elementos da cultura e tradições indígenas e ribeirinhas.
Além desse cenário, a temporada ganhou um consultoria especial. Vanda Witoto, mulher indígena do povo Witoto, liderança política no Amazonas e ativista dos direitos ambientais, direitos humanos e da população indígena, foi responsável por orientar a equipe do programa.
Vanda atua na área da saúde, como técnica de enfermagem, e como educadora da língua e cultura Witoto na comunidade Parque das Tribos. Ao longo de um trabalho de mais de dois meses com o ‘No Limite Amazônia’, ela participou da elaboração e avaliação das provas, além de ter atuado na orientação sobre a forma de apresentar alguns elementos de sua cultura, para conectar o público às histórias do seu povo.
“A construção foi pensada a partir de elementos que são muito importantes para a gente. Os nomes escolhidos para as equipes, por exemplo, Jenipapo e Urucum, valorizam frutos que são sagrados. Como algo precioso, de conexão com a natureza e nossos povos originários”, conta.
A consultora também ressalta a atuação da população local no projeto: “Destaco a participação de mulheres e jovens indígenas nesse processo de produção, como a Pajé Neusa, que fez o acolhimento da equipe, o que é muito simbólico na nossa cultura. Indicamos também a participação da Carina Dasana, que criou os colares que serão usados no jogo a partir de sementes e elementos da natureza. Também o Ateliê Derequine, um projeto de economia criativa liderado por mulheres, que cria roupas com grafismos indígenas e produziu os lenços que os participantes vão usar”.
Além do cenário e da mistura dos participantes, ‘No Limite Amazônia’ ainda terá os ídolos escondidos. “Cada um terá uma dinâmica diferente. Nos preparamos muito para surpreender, mas, como em um bom reality show, fomos muito surpreendidos. Não vai ter monotonia, o programa está bem caprichado, bem especial”, garante Gabriel Jacome, diretor de conteúdo da TV Globo.
Dois elementos da primeira edição do reality voltam em 2023: a final e a presença de Pipa. A competidora foi uma das finalistas do programa, mas não levou na final ao perder a mandala do elemento “água” no mar. Pipa foi uma das pessoas que comeu oito olhos de cabra do reality para ganhar um sabonete,
A final do ‘No Limite Amazônia’ não será decidida pelo público, mas sim pelos desafios do reality. Inclusive, esse era um pedido deles, já que o participante enfrentava grandes desafios na edição e no final, o voto popular decidia quem era o campeão. Porém, o telespectador terá participação direta no programa. "Era uma coisa que tínhamos que escutar, porque você cria várias estratégias para chegar até a final. O público pedia algo diferente e agora vem uma temporada com muitas coisas. Estou apaixonado por tudo que está acontecendo aqui e de estar vivenciando essa mudança", disse o apresentador Fernando Fernandes.
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