'Gostava de sair de uma e entrar em outra', lembra Alessandra Negrini, atriz de 'Paraíso Tropical'
Atriz falou sobre as gêmeas Paula e Taís, de ‘Paraíso Tropical’, que será exibida no horário de 'Vale a Pena Ver de Novo'.
Em ‘Paraíso Tropical’, que chega no próximo dia 27 na programação do Vale a Pena Ver de Novo, teve Alessandra Negrini dá vida às irmãs gêmeas Paula e Taís. A novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, dirigida por Dennis Carvalho, mostrou a atriz em personagens com personalidades antagônicas.
Paula e Taís foram separadas ainda bebês: na Bahia, a primeira foi criada por sua mãe, Amélia (Susana Vieira), que, prestes a morrer, conta a verdade sobre a adoção e a existência de uma irmã gêmea; no Rio de Janeiro. Já Taís foi criada pelo avô Isidoro (Othon Bastos), visto por ela como um peso que a impede de ascender socialmente. Os caminhos das duas, já adultas, voltam a se cruzar na capital carioca. Egoísta e ambiciosa, Taís tem como maior desejo fazer parte do mundo dos ricos e ela não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que, para isso, tenha que passar por cima da honesta e batalhadora Paula.
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Alessandra Negrini lembra, em entrevista, os bastidores de gravações, o desafio de interpretar duas personagens e faz uma recomendação a quem nunca assistiu à trama: “É um novelão como poucos, daqueles de se deliciar, com uma trama boa e grandes atores! Divirtam-se!”, conta.
Confira a entrevista da atriz:
Quais são suas principais lembranças de ‘Paraíso Tropical’?
AN: Lembro de trabalhar muito (risos), sem parar... Os amigos, a correria para mudar de um personagem para outro, muitas vezes até no corredor, entre a maquiagem e o estúdio. Foi um momento de dedicação total, um desafio diário.
Quais foram os desafios na construção das gêmeas Paula e Taís?
AN: Além do trabalho intenso, os desafios artísticos de todo personagem, mas essa era a parte boa! Gostava de sair de uma e entrar em outra. Eu gostava dessa brincadeira.
Como eram as cenas em que as gêmeas contracenavam?
AL: Inacreditáveis (risos)! Difíceis de executar. Tinha que gravar com dublê, e a minha era maravilhosa, a Lisa Eiras. Ela também era atriz, o que ajudava, porque a gente precisa olhar no olho. A outra pessoa tem que estar te dando alguma coisa de volta, e ela me dava.
Você pode eleger três cenas que considera emblemáticas?
AN: Quando as gêmeas se encontram pela primeira vez em Copa; quando o Daniel (Fabio Assunção) reencontra Paula; e quando a Taís fica com Ivan (Bruno Gagliasso) pela primeira vez.
No último capítulo, o país parou para ver quem era o assassino da Taís. Tem alguma história curiosa sobre esse momento e a reta final da trama?
AN: Ninguém sabia, nem a gente! Gravei no dia. Lembro que o Wagner [Moura, que interpreta o vilão Olavo] dá um beijo na Taís, com ela já em seus braços, morta. Aquilo foi improviso dele.
Passados 16 anos da exibição original, a novela volta à TV aberta. O que você diria para as pessoas que vão entrar em contato pela primeira vez com essa obra?
AN: É um novelão como poucos, daqueles de se deliciar, com uma trama boa e grandes atores! Divirtam-se!
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