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“Elas por Elas” estreia hoje com colaboração do paraense Wendell Bendelack

A nova novela das 6 chega como uma releitura do sucesso de Cassiano Gabus Mendes, onde sete amigas se reencontram para prestar contas sobre o passado.

Bruna Dias

Hoje (25), estreia “Elas por Elas”, nova novela das seis da Globo. Com sete protagonistas, a trama ganha uma releitura após quase 40 anos da sua primeira versão. Lara (Deborah Secco), Taís (Késia), Helena (Isabel Teixeira), Adriana (Thalita Carauta), Renée (Maria Clara Spinelli), Natália (Mariana Santos) e Carol (Karine Teles) vão chegar para prestar conta com o passado.

Escrita por Alessandro Marson e Thereza Falcão e com direção artística de Amora Mautner, “Elas por Elas” chega para marcar esta geração, assim como ocorreu na sua estreia na década de 80. “Na novela Elas por Elas, sou autor/colaborador. Nossa função na equipe é desenvolver a história, a partir das orientações e criações dos autores titulares. Recebemos dos autores a escaleta (o capítulo em prosa, que define o rumo dos acontecimentos) e abrimos as cenas, isto é, escrevemos as ações e diálogos propriamente ditos. Enviamos o capítulo pronto para os autores e eles fazem a redação final, que são os ajustes necessários”, contou o paraense Wendell Bendelack.

O artista é ator, mas também roteirista. Na Rede Globo, ele já realizou outros trabalhos similares ao que está sendo desenvolvido agora: “Está é a segunda vez que trabalho com Alessandro e Thereza. A primeira foi ‘Nos Tempos do Imperador’. Eles são dois autores extremamente generosos e competentes. Nos dão espaço para dar sugestões quando necessário, fazem reuniões, discutem as ideias com a gente. É um trabalho gratificante e árduo ao mesmo tempo, mas conduzido de forma leve por eles dois”.

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O grande desafio nesta releitura é trazer a trama para a atualidade, sem perder a essência da primeira versão, que foi um grande sucesso. "Elas por Elas" foi exibida pela primeira vez em 1982. O reencontro das sete amigas depois de 25 anos é o ponto central da história. A trama se desenvolve a partir da amizade entre elas, tudo sendo marcado por drama, comédia e uma pitada de suspense. Por meio das trajetórias destas mulheres e de suas reconciliações com o passado, o público é convidado a embarcar com elas nas dores e as delícias da juventude.

Vivenciar o passado e presente em “Elas por Elas” tem sido um grande desafio. “Esse é o maior deles. A novela original do mestre Cassiano Gabus Mendes é de 1982, ou seja, há 41 anos. Era outra época. Hoje as mulheres ocupam os seus devidos lugares no mundo. Esses ajustes e adaptações à trama são necessários. Nessa releitura de Elas por Elas temos mais diversidade e representatividade na história”, pontua Wendell.


Como foi um grande sucesso a sua primeira versão, os noveleiros que já assistiram a trama também chegam cheios de expectativa. A primeira novela dos anos 80 está disponível na Globoplay. “Acredito que tenha muita expectativa na releitura, pois a original foi um grande sucesso, encabeçado por sete grandes atrizes. Existe um carinho, uma memória emotiva muito forte em relação a essa novela. A gente espera que o público se divirta tanto quanto a gente tem se divertido escrevendo”, analisa o paraense.

“O elenco é um grande acerto. Conduzido, magistralmente, pela Amora Mautner. As sete atrizes protagonistas são maravilhosas, amo todas elas. Cada uma com a sua particularidade e dando um charme especial a sua personagem. E para coroar esse elenco, temos Lázaro Ramos de Mário Fofoca. É ou não é o elenco dos sonhos?”, acrescenta.


Nos primeiros capítulos, duas décadas e meia depois, Lara encontra uma foto antiga e tem a ideia de juntar o grupo novamente em sua casa, sem desconfiar que o momento do reencontro, que deveria ser apenas de alegria, iria trazer também grandes revelações e desenterrar mágoas que tinham ficado guardadas no passado. Nesse primeiro encontro, tem uma grande revelação de Taís: ela descobre que aquele que acreditava ser o homem de sua vida, que se apresentou a ela como Herbert e dizia trabalhar como coach, é na verdade Átila (Sergio Guizé), marido de Lara. Processando a dor de ter sido enganada, Taís se vê, então, num grande dilema: contar a verdade à amiga ou conviver com esse segredo?

Um dos fios condutores desses conflitos que envolvem as sete amigas é Mário Fofoca, irmão de Taís. O icônico detetive, soluciona seus casos aos trancos e barrancos, mas sempre munido de curiosidade, trapalhadas e um figurino único, com o mesmo terno quadriculado e sua gravata colorida.

A obra tem colaboração de Carol Santos, Letícia Mey e do paraense Wendell Bendelack.

O artista do Pará se formou em Direito, em Belém, mudou-se para o Rio de Janeiro para atuar na área, mas ao estudar teatro decidiu viver da arte. Ele já participou de filmes, novelas, programas e peças de teatro.

“Comecei a escrever novela em 2017 a convite da minha amiga e madrinha Claudia Souto, na novela ‘Pega Pega’. Depois fiz ‘Nos Tempos do Imperador’, ‘Cara e Coragem’ e agora ‘Elas por Elas’. No teatro adaptei e traduzi ‘Misery’, em parceria com a Claudia Souto. Tenho alguns projetos para o audiovisual, mas ainda em fase de maturação”, explica o paraense.

“No momento foco total na novela, estou com uma peça em cartaz no Rio de Janeiro que fiz a direção chamada ‘O Fim da Esperança’, ano que vem volto ao teatro como ator com o musical da Broadway ‘Alguma Coisa Podre’ e estou participando de uma oficina na Rede Globo sobre teledramaturgia para as 18h”, finaliza Wendell Bendelack.

 

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